Bastião

Resenha por Fabio Codeço

Fechado em fevereiro, o bonito casarão no Arco do Teles onde funcionava o Coccinelle reabriu menos de um mês depois com novo inquilino. No lugar do bistrô francês, o Bastião segue perfil semelhante, mas de sotaque brasileiro e preços mais camaradas. O cardápio assinado pelo chef André Nogal oferece sugestões atraentes, embora a execução tenha falhado em alguns pedidos — o mestre-cuca atua como consultor e não fica no dia a dia da cozinha. No caldinho de feijão-vermelho com creme de aipim (R$ 10,00), o torresmo, servido misturado, perdeu a textura crocante, além de ter faltado sabor ao conjunto. Já no picadinho matuto (R$ 35,00) deu-se o contrário: servido em uma panelinha de ágata sobre mexido saboroso de arroz, feijão-vermelho, ovo e queijo curado, o caldo da carne revelou quantidade demasiada de sal. No encerramento, o pudim de doce de leite com calda de café (R$ 10,00) foi uma opção acertada. Caminho alternativo, o menu brasileirinho permite escolher proteína (a carne assada feita com cupim custa R$ 24,50) e inclui  bufê de salada, arroz, feijão e farofa.

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