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Crítica: “Tubarões” mexe com o íntimo ao refletir sobre o tempo

Texto é criação coletiva entre elenco e o diretor Michel Blois

Por Renata Magalhães
Atualizado em 19 ago 2017, 11h30 - Publicado em 19 ago 2017, 11h30
 (Rodrigo Turazzi/Divulgação)
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Crítica: “Tubarões” mexe com o íntimo ao refletir sobre o tempoCrítica: “Tubarões” mexe com o íntimo ao refletir sobre o tempoCrítica: “Tubarões” mexe com o íntimo ao refletir sobre o tempo Tubarões. Criação coletiva, dos seis atores do elenco, da dramaturga Daniela Pereira de Carvalho e do diretor Michel Blois, o texto exibe coesão surpreendente para uma obra feita a tantas mãos. A trama simples, sobre o reencontro de três amigos após vinte anos, prende o espectador e o instiga a refletir sobre os efeitos do tempo. Em ótima performance, a protagonista Bianca Joy Porte interpreta uma mulher intensa, com dificuldades de se desapegar do passado. Os tempos narrativos por vezes aparecem sobrepostos, e não fica claro se os personagens ainda estão no presente — mas essa dúvida faz bem ao jogo cênico (80min). 14 anos. Sesc Copacabana. Rua Domingos Ferreira, 160, Copacabana. Sexta e sábado, 19h; domingo, 18h. R$ 25,00. Até 3 de setembro.

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