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Covid: 95% dos pacientes internados no Rio não receberam a vacina

A informação foi apresentada nesta sexta (6) no 31º Boletim Epidemiológico da cidade. Uma morte pela variante delta também foi confirmada

Por Luiza Maia
Atualizado em 6 ago 2021, 16h54 - Publicado em 6 ago 2021, 13h00
Imagem mostra injeção com a vacina contra a Covid-19
Vacinação: Para receber o reforço é preciso ter tomado a última dose há mais de um ano. (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
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O recente balanço dos casos graves por Covid-19 no Rio mostra a relevância do papel da vacinação para reduzir o número de internações pela doença. De acordo com os dados do 31º Boletim Epidemiológico da cidade, divulgado nesta sexta (6), 95% dos pacientes internados nas unidades de saúde não receberam nem a primeira dose da vacina.

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“Somente 5% das pessoas internadas tomaram a vacina. Esse dado reforça que os imunizantes funcionam, mas ainda há muitas internações de pessoas que não se vacinaram, por motivos diversos”, afirmou em coletiva o secretário municipal da Saúde, Daniel Soranz.

Com o avanço na campanha de imunização, 80% da população carioca adulta já recebeu a primeira dose do imunizante ou dose única – no entanto, algumas faixas de idade avançadas ainda não atingiram 100% de vacinados. Entre os idosos de 70 a 74 anos e com mais de 80 anos, há ainda 23 615 que não receberam a vacina.

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Quanto aos cariocas de 50 a 59 anos, 3 491 não foram imunizados; na faixa dos 40 a 49 anos, o número é de 31 133 pessoas que ainda devem comparecer aos postos de vacinação.

Conforme revela o boletim da prefeitura, o número de óbitos e internações no Rio seguem com a tendência de queda. Por outro lado, foi observado o retorno no aumento de casos por síndrome gripal nos últimos dias, com influência da variante Delta.

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Considerada mais transmissível, a variante já foi confirmada em 67 casos no Rio – apenas três graves – e uma morte foi contabilizada. Segundo o subsecretário de Vigilância em Saúde, Márcio Garcia, o caso foi de uma idosa que recusou tomar a vacina. “Segundo nossa investigação, ela não se vacinou por opção própria, por medo das reações adversas”, afirmou.

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