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Coronavírus: Fiocruz desenvolve teste para identificar variantes

Testado por laboratório do Amazonas, o produto em seguida poderá seguir para o Rio, Rondônia, Roraima, Mato Grosso do Sul, Ceará, entre outros estados

Por Agência Brasil Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 25 fev 2021, 12h51 - Publicado em 25 fev 2021, 12h50
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  • Pesquisadores do Instituto Leônidas & Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia) desenvolveram um teste com protocolo RT-PCR que, além de confirmar a infecção por SARS-CoV-2, aponta se a pessoa foi contaminada por uma das três variantes de preocupação (brasileira, britânica e sul-africana).

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    A circulação dessas três variantes do novo coronavírus é objeto de estudo e preocupação de pesquisadores e autoridades sanitárias ao redor do mundo, já que alterações na principal proteína usada pelo vírus para infectar as células humanas tornam essas novas linhagens potencialmente mais transmissíveis.

    Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil já tem 204 casos confirmados das variantes, sendo 20 da variante britânica e 184 da variante brasileira, identificada pela primeira vez em Manaus.

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    O vice-diretor de Pesquisa e Inovação da Fiocruz Amazônia, Felipe Naveca, destacou que o novo teste é uma ferramenta mais rápida que o sequenciamento na identificação das variantes e vai reforçar a vigilância genética do vírus no Brasil.

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    “É possível fazer centenas de amostras diariamente, porque o protocolo de PCR em tempo real é muito mais fácil e direto do que o sequenciamento, então, a gente consegue fazer hoje com a nossa capacidade centenas de amostras por dia”, comenta Naveca em texto divulgado pela Fiocruz.

    Para confirmar a precisão do teste, foram analisadas 87 amostras já sequenciadas geneticamente, e o protocolo RT-PCR obteve os mesmos resultados.

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    O Laboratório Central de Saúde Pública do Amazonas (Lacen-AM) será o primeiro a usar o produto, e há tratativas para que ele esteja disponível em seguida no Rio, em Rondônia, Roraima, Mato Grosso do Sul, Ceará, e outros laboratórios interessados.

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    Segundo Naveca, ainda não há insumos que permitam a distribuição do teste para todo o país, mas a validação do protocolo em maior escala poderá permitir que isso aconteça.

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