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Para poucos: uísque “de milhões” inspira circuito de harmonização no Rio

Rótulo da série Blue Label foi desenvolvido em parceria com chef japonês detentor de três estrelas no Guia Michelin

Por Pedro Landim
14 Maio 2024, 15h12

Foi no início do século XX, para dar uma situada no leitor, que o professor e cientista japonês Kikunae Ikeda descobriu, e até isolou industrialmente compostos de um novo gosto, que entrou como quinto “convidado” na cartilha conhecida que até então contava com o quarteto formado por doce, salgado, amargo e azedo. O quinto gosto foi por ele batizado de umami, que significa, em japonês, algo como delicioso. É um gosto que ocorre de forma intensa em ingredientes como cogumelos, as tantas algas da comida japonesa, peixes como atum, vegetais como o tomate e queijos curados como o parmesão, para ficar em poucos exemplos. Um provocador de saliva, menos óbvio que os demais gostos, e ao mesmo tempo um “elevador” para todos.

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Pois o uísque Johnnie Walker Blue Label lançou, em vultuosa ação de marketing, e parceria com um estrelado chef japonês, um rótulo de preço superior a R$ 2.000 que se chama Johnnie Walker Blue Label Elusive Umami. A bebida, onde o referido quinto gosto estaria presente, é tema de um festival onde o Rio entra com 12 restaurantes, incluindo alguns dos mais premiados da cidade (São Paulo, Fortaleza e Brasília também participam da ação).

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A ideia é que cada estabelecimento crie uma experiência envolvendo a bebida e sabores do cardápio, em harmonização que desperte os predicados do uísque com umami. A lista carioca tem Clan BBQ, Elena Horto, Emiliano Rio, Izär, Mee, Mitsubá, Naga, Nosso, Rudä, Spicy Fish, Sushi Leblon e Sushi Vaz.

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O Johnnie Walker Blue Label Elusive Umami é feito, segundo a marca, com uma seleção de barris, e “apenas um em 25 mil consegue dar vida ao rótulo”. A bebida foi criada pela master blender Emma Walke e o chef japonês Kei Kobayashi, do restaurante Kei, um três estrelas Michelin na França. O sabor da bebida é obtido por variáveis como o tipo de grãos e leveduras utilizados, a forma do alambique e o tempo de maturação no barril.

“O umami possui uma qualidade misteriosa que desperta nossos sentidos, revelando um sabor suntuoso e complexo. O líquido final é uma expressão multifacetada do que eu interpreto como sendo o umami“, diz o chef, no site da Johnnie Walker.

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O descritivo sensorial fala em notas de laranjas sanguíneas e frutas vermelhas, com um toque de especiarias de madeira doce, além de missô caramelizado: esse ponto se conecta com o umami, que é abundante no famoso fermentado de soja.

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