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Às vésperas do show do Younite, saiba onde provar sabores coreanos no Rio

Culinária da Coreia do Sul está em alta com a invasão cultural de filmes, séries e o K-pop

Por Pedro Landim
15 ago 2025, 15h47
Hanguk House: o japchae é massa de batata doce com vegetais e molho oriental (Internet/Reprodução)
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Mais um fenômeno do K-Pop, o Younite está chegando entre filmes, séries, roupas e um cardápio de ingredientes e receitas que se infiltram nos restaurantes asiáticos, e acendem os holofotes sobre os cariocas especializados na comida coreana. O show da jovem banda, marcado para o dia 24 de agosto, no Teatro Claro Mais, em Copacabana, com certeza “harmoniza” com pratos como o bibimbap, o bulgogi e de uma bela porção de kimchi, o fermentado picante de vegetais alçado a Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco.

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O melhor lugar para se degustar um panorama completo de clássicos da Coreia é o Ryu , um restaurante autêntico e escondido no pátio interno de um centro empresarial entre a Barra da Tijuca e o Recreio (Blue Square, Avenida das Américas, 12 600, bloco 5), com filas na porta aos fins de semana. O casal formado por Clara Shin e Gyu Lee, descendentes de coreanos, reformou o salão há um ano, dando linhas mais modernas e confortáveis, e dobrando a capacidade.

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Lá, o ban ban chicken é entrada de drumetes crocantes típicos, ao molho agridoce de pimenta gochujang, com picância média (R$ 74,00, seis unidades). O clássico bibimbap é misturado na mesa: arroz branco cozido no vapor, a carne escolhida e variados vegetais frescos, marinado ou salteados, com ovo frito ao centro e molho picante (R$ 89,00, de camarão; R$ 79,00, de carne suína ou vegetariano). Quem gosta de pimenta, ou melhor, adora, pode provar o aquecedor seafood noodle (R$ 91,00), a massa oriental com camarão, lula, shitake, cenoura e cebolinha em caldo vermelho e ardente.

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Ryu: o bibimbap tem arroz na base e deve ser misturado na mesa (Internet/Reprodução)

No início da Barra, o Hanguk House tem muitos anos de estrada no shopping Barra Point (Av. Armando Lombardi, 350, loja 320), e o churrasco coreano é a pedida de maior sucesso, em modalidades como o mix grill (R$ 180,00, para duas pessoas). O prato inclui carne bovina marinada e barriga de porco fatiada, grelhadas pelos clientes na chapa que vai à mesa, acompanhadas de banchans (pequenas guarnições) como kimchi, legumes temperados e conservas, e com alface, cebolinha e pasta samjang para comer enrolando as carnes nas folhas. A casa tem pequena versão fast food na praça de alimentação do Park Jacarepaguá.

Desde 2017 praticando a culinária coreana em feiras como a Junta Local, Martin Kim e Priscila Lima estão à frente do Kim Pocha, um boteco de boa comida coreana na Lapa (Av. Gomes Freire, 176-C). Há petiscos como o tokkebi, um mini hot dog empanado no palito com queijo e finalizado com ketchup e mostarda (R$ 38,00). Ou as kimchi balls, bolinhos de arroz picantes com porco e geleia de goiabada com guchujang (R$ 17,00 a unidade). Entre os principais, o bulgogi é carne bovina marinada em shoyu frutado, salteada no óleo de gergelim com cebola, cenoura e cogumelo, e acompanhada de arroz oriental (R$ 68,00).

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Mais novo da turma e aberto no Humaitá, o Dorama (Rua Humaitá, 261) tem entradas como o mandu, um bolinho de massa leve e cozida no vapor, típico dumpling, recheado com camarão e carne de porco (R$ 21,00, três unidades). O prato vincenzo (homenagem à série coreana homônima) é servido com topokki, a massa macia de arroz, legumes, salsicha e ovo cozido, ao molho de gochujang (R$ 64,00).

Ao mesmo tempo ardente e doce, aromática e repleta de umami, aquele gosto que eleva os sabores ao redor, a pasta de pimenta gochujang está por toda parte, fermentada com grãos como soja e arroz e servindo de base para molhos em bares e restaurantes contemporâneos.

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O mesmo se pode afirmar do kimchi, à base de acelga e vegetais fermentados com alho, gengibre, pimenta coreana e outros aromáticos. O produto transcende os cardápios orientais e aparece em lugares como a padaria The Slow Bakery, no sanduíche kimcheese, de queijo meia cura e o fermentado, no brioche tostado. O menu inaugural do restaurante francês Madame Olympe, a grande novidade do chef Claude Troisgros, também flerta com a receita: o peixe com molho beurre blanc de shoyu é coberto por uma folha de acelga temperada à moda coreana e desidratada.

 

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