Caiu na rede… é sardinha: pescado protagoniza receitas no Largo da Prainha
Casa Porto, Bafo da Prainha e Dois de Fevereiro apresentam pratos a preço único utilizando o saboroso e popular peixinho
A pesca está liberada, e um dos peixinhos mais adoráveis da gastronomia começa a pular nas cozinhas, mais afeito em nossas praias ao ambiente dos bares. A sardinha recebe neste mês de Páscoa uma bela homenagem no Largo de São Francisco da Prainha, pelas mãos do empresário e produtor cultural Raphael Vidal.
À frente de Bafo da Prainha, Casa Porto e Dois de Fevereiro, ele lança o Festival da Sardinha, com pratos criados para as três casas e preços únicos: R$ 28,90 (petiscos) e R$ 35,90 (refeições individuais). A comilança na região histórica vai até o dia 30 de abril, de terça a domingo, seja para tira-gosto, almoço ou jantar.
No restaurante Dois de Fevereiro, por exemplo, quem brilha é a Sardinha à moda Caeté, assim definida por Vidal: “O primeiro bispo do Brasil foi o português Dom Pero Sardinha, que chegou a Salvador, capital do Brasil, em 1551. Diz a lenda que a tribo tupinambá Caeté o devorou. Nossa receita é inspirada nessa história: filé de sardinha portuguesa empanada na farinha de cuscuz, com pirão de aipim e molho lambão“.
Na Casa Porto, é suculenta a Panelada de Sardinha, com sardinhas portuguesas inteiras e grelhadas, “nadando” em molho de tomate caseiro, além de um ovo estalado por cima de tudo. A saber: “Uma versão turbinada das latinhas de sardinha ao molho servidas como petiscos nos armazéns e trapiches da Região Portuária”. Já no Bafo da Prainha, as Sardinha do Patrício vêm grelhadas na brasa com azeite defumado, farofa de ovo, batatas, cebolas e alho assados.
“Quem não tem dinheiro para comer o bacalhau, é so chegar que estamos curtindo uma onda com as sardinhas”, convoca Vidal, que na estreia de domingo (2) viu mais de 150 peixinhos prateados devorados nos pratos do festival.