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Pausa para o café: estabelecimentos descolados ganham o Rio

Admiradores da bebida quente mais popular do Brasil contam quais são seus lugares preferidos na cidade

Por Abril Branded Content
19 dez 2017, 19h17
Ambiente aconchegante, cafés clássicos e drinks frios a duas quadras da Praia de Copacabana (Bruno Aragaki/Sofá Café/Divulgação)
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Os botecos que se cuidem. Os cariocas acabam de adotar uma nova instituição quando o assunto é reunir os amigos ou simplesmente relaxar no pós-praia: os cafés. Com samba, com leite vegano ou até batida com água de coco, a bebida caiu no gosto dos moradores da Cidade Maravilhosa, que têm opções cada vez mais diversificadas. O #hellocidades, iniciativa pioneira da Motorola que indica novas formas de curtir as cidades brasileiras, conversou com os frequentadores de alguns desses locais e mostra onde tomar uns bons drinks à base de café no Rio de Janeiro.

A poucas quadras da Praia de Copacabana, o Sofá Café é um dos ícones dessa nova onda cafeteira que toma conta da cidade. Como o nome sugere, o local se caracteriza pelas poltronas aconchegantes, que logo seduziram tanto quem mora no bairro, quanto quem vem de longe. “Minha casa fica a duas quadras daqui, então não tem como resistir”, conta a professora de educação física Rachel Jacob enquanto se delicia com um clássico cappuccino.

Preocupada com a boa forma, inclusive por motivos profissionais, ela explica que, além do conforto oferecido pelos locais, as cafeterias entraram na rotina dos cariocas por serem opções de socialização saudáveis. “Eu tenho diminuído a ingestão de álcool, então o café é a pedida perfeita”, explicou. “Mas tem opções alcoólicas também”, brincou o amigo Diogo Arioza, que a acompanhava com um drink que mistura licor de amarula e café.

A carta de coquetéis do Sofá Café, aliás, traz um hit perfeito para as tardes de verão: o Espresso Tônica — uma mistura simples, improvável, porém eficiente de café, água tônica e pedras de gelo.

Também na linha café-pós-praia, no Leme, se destaca o Gaia Art & Café. Com cardápio totalmente vegano, o estabelecimento oferece, por exemplo, capuccino com leite de castanhas. Na trilha sonora, aos domingos, a casa recebe grupos de samba e chorinho tocando ao vivo.

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E se tem café inovando na decoração ou no cardápio, outros cativam os clientes justamente pela fila do caixa — ou, no caso do Curto Café, pela falta dela. Instalado em um dos pontos mais movimentados do Centro do Rio, o Terminal Menezes Cortes, a casa aposta na honestidade do carioca para oferecer um serviço mais ágil e menos burocrático.

Com uma proposta de “diminuir as barreiras entre vendedor e cliente, para mostrar que somos todos seres humanos”, nas palavras de um dos fundadores, o economista Gabriel Medina, o Curto Café funciona assim: o interessado no produto pede a bebida diretamente ao funcionário que estiver “pilotando” a máquina de cafés, já que não há garçons anotando o pedido. O cliente pode também consumir os docinhos distribuídos pelas mesinhas — há, por exemplo, brigadeiros artesanais e brownies caseiros. E antes de ir embora, sem que ninguém cobre, basta depositar nas caixinhas de dinheiro a quantia devida — que no caso do café, é calculada de acordo com a consciência do consumidor, já que não há preço pré-estipulado.

“Se tomamos calote? Talvez sim, não temos um controle de 100%. Mas a ideia é que as pessoas se sintam em casa, e ninguém rouba a própria casa”, explica Gabriel. Levar a experiência do Curto Café para casa, aliás, é algo possível, já que a loja vende os grãos utilizados no preparo das bebidas em pacotes embalados a vácuo.

“O carioca tem fama de malandro, mas venho aqui há seis anos, e pelo jeito funciona”, comemora o cientista social Rodrigo Diegues. Ele conta que chegou ao café pelo famoso boca-a-boca: “Muitos colegas do trabalho brincavam: ‘vamos no café de graça?’ Mas é interessante ver que a maioria das pessoas adota um comportamento ético e paga”, explica.

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O circuito dos cafés cariocas

Ficou com água na boca? As opções são inúmeras e diversas. Descubra a sua também e compartilhe com os cariocas utilizando a hashtag #hellocidades. Veja algumas sugestões de cafés e, para conhecer outras experiências no Rio, acesse hellomoto.com.br.

Sofá Café

Av. Nossa Sra. de Copacabana, 300 – Copacabana, Rio de Janeiro

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Estabelecimento em Copacabana tem ambiente descolado e bom atendimento (Bruno Aragaki/Sofá Café/Divulgação)

Poltronas que te abraçam e bebidas que refrescam são a combinação perfeita para quem está por Copacabana. Democrático, o público representa com precisão o microcosmo do bairro: das senhoras que moram na vizinhança, aos turistas que acabam de sair da praia. Dica: prove o Espresso Tônica (R$ 9).

Gaia Art e Café

Rua Gustavo Sampaio, 323, Loja A – Leme

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Intolerância à lactose não é motivo para se privar de um bom café-com-leite. Basta pedir as opções com leite de castanha. Em alguns domingos, grupos de samba e chorinho deleitam os ouvidos – já que, para o paladar, o cappuccino vegano (R$ 8) cumpre a função.

Maya Café

Rua Professor Ortiz Monteiro, 15/B – Laranjeiras

Esta é mais uma opção para os amantes da combinação chorinho e café. Próximo da Praça General Glicério, a casa enche nas manhãs de sábado, quando, a alguns metros, a feirinha se anima com a apresentação de músicos do bairro. Uma boa opção é o Brunch para dois (R$ 65,80) – que, na verdade, serve até quatro pessoas e inclui mini garrafa de espumante, cesta de pães, além de duas bebidas a base de café.

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Café Secreto

Rua Gago Coutinho, 6, casa 8 – Lapa

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Pequenino, o espaço oferece opções tradicionais, como o cappuccino, e opções mais sofisticiadas, como cafés extraídos a pressão (Bruno Aragaki/Café Secreto/Divulgação)

Em uma pequena vila de casas que costuma passar despercebida por quem anda pelo Largo do Machado, este café faz o estilo pequenino de coração grande. Conta com uma equipe de baristas dispostos a explicar as diferentes torrefações e modos de preparo do café, que vão do tradicional coador ao aeropress – que extrai a bebida com a pressão do ar. Para ousar, peça café com água de coco batido na coqueteleira (R 11). Para não errar, peça o cappuccino (R$ 8) — um dos melhores da cidade.

Curto Café

Edifício Garagem Menezes Cortes – Av. Erasmo Braga, 278, sobreloja – Centro

Para quem não tem tempo a perder na hora do almoço, no Centro do Rio, esta é uma das melhores opções. Sem garçons, nem caixa, você mesmo pede a bebida, escolhe a sobremesa e faz o pagamento. Não tem trocado? Sem acanhamento, abra a caixinha e retire seu troco. No cardápio, vale a pena provar o verdadeiro cappuccino – sem chocolate, apenas com espuma de leite por cima do café.

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