Mondial de la Bière: novos rótulos e harmonizações para conferir no evento
Cervejas escuras envelhecidas em barris de carvalho e cachaça estarão entre os aguardados lançamentos no Pier Mauá
O chef Jimmy Ogro confirmou presença com o seu Bistrogro, e vai levar petiscos como o “pirulito de adulto”, com fatia de barriga de porco enrolada, defumada e frita, além das croquetas de copalombo suíno defumado com cream cheese. É uma boa pista do time de sabores que pedem a companhia da amada bebida de cereais maltados que será festejada nos galpões do Mondial de la Bière, megafestival que vai de 11 a 15 de outubro, de quarta a domingo, no Pier Mauá.
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Diversos lançamentos cervejeiros estão a caminho do evento que retorna a seu endereço de origem, e a parte sólida da degustação vem caprichada e suculenta, do jeito que melhor combina com as cervejas de dezenas de estilos diferentes disponíveis nas torneiras.
Especializada em estilos históricos e uma das casas de maior movimento em outras edições do Mondial, a Sundog lançará a Salem, uma New England IPA amarga e lotada de lúpulos aromáticos da região da Nova Inglaterra, que certamente fará belo par, por exemplo, com o sanduíche de porchetta do Espírito de Porco, ao molho de pimenta harissa e torresmos. A gente saliva só de pensar. Conhecida pelas ótimas cervejas fora da curva, a casa apresentará também a Chai Masala, uma “east india ale” que leva gengibre, lactose e especiarias.
Cervejas mais leves e refrescantes como as de trigo, em estilos como weissbier e witbier, vão combinar que é uma beleza com as diferentes versões do Ceviche da Fabi, que faz bonito com as receitas peruanas de frutos do mar, mas quem quiser apostar nas azedinhas também vai se dar bem: é a famosa harmonização por semelhança, sem falar na quantidades de frutas presentes em estilos como o catharina sour, representado por cervejas como a Monalisa, da premiada cervejaria Masterpiece. A casa de Niterói anuncia 250 marcas conectadas durante os cinco dias do festival, e chega credenciada por prêmios como o de cervejeira do ano recebido na Brasil Beer Cup por Ingrid Matos, à frente da produção.
A Hocus Pocus, uma das mais conhecidas e admiradas cervejarias cariocas, terá um estande em forma de fliperama e quatro novidades nas calderetas. O destaque estará disponível apenas no sábado, e filas são esperadas para provar a Time Travel II, uma bourbon barrel-aged stout, ou seja, uma cerveja escura e encorpada, do estilo stout, envelhecida em barris que antes guardaram bourbon. Cervejas como ela vão crescer quando acompanhadas de sobremesas de chocolate e creme, ou doce de leite, caso do harumaki de churros que está no cardápio do Home Sushi Home.
Para hambúrgueres em geral, vale o casamento clássico com as IPAs que serão quase um festival à parte, estrelas do mercado das artesanais. E quem está lançando a sua é a Ouse Beer, casa carioca formada apenas por mulheres. A cerveja se chama Janis Joplin, e vem se juntar a outras como Tina (tripel), Marta (lager com café), e Rita (red ale).
Falando nelas, as avermelhadas e maltadas irish red ales, no estilo de origem irlandesa, são companhias perfeitas para os cardápios oferecidos no Pier Mauá, inclusive os citados petiscos suínos e fritos do Bistrogro. A red da Denker é uma aposta certeira na cervejaria que chega com 18 torneiras e o título de cervejaria do ano da América do Sul, conquistado no International Beer Challenge 2023. A marca foca em estilos clássicos e os faz com muita categoria, e anuncia o lançamento da Praia Negra, uma imperial stout com passagem por barris de cachaça.
Vinda de Petrópolis, na serra, a Cerveza Guapa chega com 16 estilos, promete seis lançamentos de sours e imperial stouts, e serve líquidos já conhecidos como a Puerto Escondido, uma double IPA que vai bater palmas para o sanduíche de costela defumada ao barbecue, com queijo e geleia de pimenta do Vulcano.
Decorado no estilo Oktoberfest, o grande estande da Noi, casa conhecida de Niterói, deve ser outro ponto de atração no Mondial, com 14 torneiras e o lançamento da Gut Oktober Sauer, do estilo alemão gose, menos conhecido do grande público. Uma cerveja leve e feita com sal (obrigatório no gênero), além de coentro, coco, cascas de fruta cítricas e lúpulo sorachi ace. E para essa, vamos de que nos pratinhos?
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O que importa é a diversão, com hidratação constante e atenção ao volume alcoólico do que se bebe. A oferta de rótulos é colossal, e um dia só é pouco para os entusiastas da cerveja. Os ingressos para o sábado estão esgotados, e os demais dias estão à venda no site do Eventim.
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