Com ‘moela bourguignon’, nova casa de João Diamante privilegia miúdos
Gastrobar do chef na Tijuca faz petiscos e pratos com releituras de clássicos usando carnes como língua e coração
Depois de abrir o projeto colaborativo É Nóis, pequena loja que vai de vento em popa na Tijuca, potencializando o trabalho de profissionais de regiões menos privilegiadas da cidade, que ali ganharam visibilidade e um ponto de venda, João Diamante está inaugurando na vizinhança um projeto inédito em sua carreira: o Diamante Gastrobar.
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O espírito é de boteco, o ambiente aconchegante e a cozinha esperta, disposta a tirar do lugar comum a freguesia, sob o olhar contemporâneo do chef. É dessa forma que os miúdos ganham protagonismo, em releituras como a moela bourguignon, os corações de galinha à parmegiana, a tempura de sardinha e uma língua bovina em estilo oriental, finamente fatiada e grelhada, com molho agridoce da casa.
“Usamos carnes que as pessoas falam que são de segunda, mas isso não existe. Com técnica e conhecimento, são transformadas em iguarias“, diz João Diamante, que conta com a maior parte de sua equipe formada por alunos do projeto Diamantes na Cozinha, de transformação social e oportunidades através da gastronomia.
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O novo bar fica na Rua Visconde de Itamarati, 42, na esquina com a São Francisco Xavier, endereço que era ocupado pela casa de carnes Chaco, a poucos metros do estádio do Maracanã.