COMIDA ✪✪✪ | AMBIENTE ✪✪ | BEBIDA ✪✪✪
Trata-se de um boteco de raiz, mais especificamente a mandioca, inspiração para o nome do lugar, o cardápio e a pintura um tanto tosca que domina a decoração. Na Praça da Bandeira, afastada de pontos mais badalados da região, como o Aconchego e o Bar da Frente, a casa simples administrada pelas sócias e cozinheiras Cris Divano e Mila Esteves é um achado. Mesas de madeira ocupam o salão modesto e parte da calçada. O principal ingrediente local aparece até nos drinques – com saborosos resultados. Dica original, o neve no sertão é um frozen, de limão, vodca e mandioca batidos com bastante gelo, servido sobre deliciosa geleia de morango de produção própria (R$ 15,00). Pedida para o tira-gosto, o mocinha mani consiste em dois generosos bolinhos com cremoso recheio de rabada (R$ 14,00). Opção mais consistente, e procurada pelos trabalhadores das redondezas, o carimã (mandioca, em tupi) é uma criativa lasanha de aipim, carne de sol e queijo de coalho (R$ 18,00). Rara pedida sem o tubérculo na receita, o bolinho de baião de dois atende por bolão (R$ 15,00, três unidades). Os ingredientes típicos, feijão-de-corda, arroz, queijo de coalho e carne de sol, marcaram presença, mas os salgados foram servidos com seu interior ainda frio. Melhor não inventar.
Rua Joaquim Palhares, 513, loja A, Praça da Bandeira, ☎ 2522-9800 (40 lugares). 12h/23h (seg. até 18h; sex. e sáb. até 0h). Cc: todos. Cd: todos. Aberto em 2011.