Roberta Sudbrack está de volta à comida de rua, onde tudo começou desde os tempos em que vendia cachorro-quente em carrocinha com a avó, Iracema. A retomada de um caminho importante na trajetória da chef autodidata, que ao mundo revelou-se em incursões passadas a palácios presidenciais e menus degustação, terá como palco um casarão reformado dos anos 1920, em região inesperada de Botafogo. Fechado no início da pandemia em garagem do Leblon, o Da Roberta retorna em novo e amplo formato, com abertura marcada para a semana seguinte à Páscoa, louvando agora sabores que se espalham pelas esquinas de diversas partes do mundo.
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Depois da reabertura presencial do restaurante Sud, um “pássaro verde” que voou com a cozinheira para fora do modelo restrito da alta gastronomia, a cozinheira ensaia um novo pouso de liberdade: “O Da Roberta vai se abrir para o mundo, pesquisando e explorando sabores de rua do mundo inteiro para servir uma comida divertida e sem amarras, aberta a interpretações”, anuncia Roberta. E afirma que o foco em novos ingredientes de pequenos produtores se aprofundará, de acordo com descobertas recentes.
A nova casa vai funcionar no número 105 da Rua Mena Barreto, com a cozinha toda aberta e mesinhas à frente, não apenas no salão como também na calçada, em formato com “pratos, talheres e opções de vinho”, segundo a chef, diferente da primeira versão do negócio que consistia, praticamente, num food truck estacionado em garagem.
“O Rio dá para a gente essa possibilidade de arriscar em lugares que, digamos, não são nascidos para aquilo, e acabam se desenhando ao que queremos“, diz Roberta.
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Além de novidades diversas em fase final de testes, estará presente o sanduíche de pastrami que marcou época na primeira loja, assim como o hambúrguer e o cachorro-quente da grife Sud, conhecidos do público. Outra boa notícia é o provável retorno do inesquecível tartare de abóbora, um clássico do repertório Sudbrack, além de tiraditos e asinhas de frango picantes.
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