Bar do Momo e seus famosos bolinhos vão virar patrimônio cultural do Rio
Placa será entregue pela prefeitura na quarta (17), na semana em que o botequim da Tijuca comemora 50 anos de vida
Chegou a vez do Bar do Momo ter sua alma e história reconhecidas de forma oficial pela prefeitura, e o botequim da Tijuca está prestes a ser declarado Patrimônio Cultural Carioca, na semana em que comemora 50 anos de serviços prestados à cidade.
+ Dia dos Pais: bares e restaurantes preparam delícias para domingo (14)
Na próxima quarta (17), às 18h, a placa azul dos agraciados com o título será entregue no bar comandado por Antônio Carlos Laffargue, o Toninho, e sua família. E na quinta (18), às 15h, o professor e escritor Luiz Antonio Simas vai dar uma de suas aulas abertas entre as mesas na calçada.
“Começaremos a semana de aniversário no Samba do Trabalhador, no clube Renascença, que fará uma homenagem ao bar na segunda-feira. E na quarta vamos reunir os amigos e receber a placa com orgulho”, adianta Toninho.
Situado na Rua General Espírito Santo Cardoso, quase na esquina com a Rua Uruguai, o Bar do Momo está ali desde os anos 70 e já pertenceu a Abrahão Reis, que foi Rei Momo do Carnaval de 1958 a 1971. Em 1986, o estabelecimento passou para as mãos de Antônio Lopes dos Santos, o Tonhão, pai do Toninho, hoje responsável por petiscos como o consagrado bolinho de arroz, e a célebre batida de maracujá.
+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui
O Momo será o 34º estabelecimento da lista de patrimônios que inclui pontos históricos como a Casa Paladino, o Nova Capela, o Velho Adonis e a Adega Pérola. Recentemente, o Galeto Sat’s de Copacabana entrou no grupo.