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Por Marcelo Copello, jornalista e especialista em vinhos Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Marcelo Copello dá dicas sobre vinhos

Taittinger, na leveza das borbulhas

Por Marcelo Copello  Fundada em 1734 em Reims, a Champagne Taittinger é uma grande empresa, que ainda se mantém familiar. Como outras casas de Champagne, a Taittinger diversificou seu negócio em segmentos de luxo, como joias, perfumes, cristais, mas, principalmente, hotéis. Chegou a ser comprada em 2005 por um grupo hoteleiro americano (Starwood), mas em […]

Por marcelo
Atualizado em 25 fev 2017, 18h21 - Publicado em 19 jan 2015, 13h49
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Por Marcelo Copello

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 Fundada em 1734 em Reims, a Champagne Taittinger é uma grande empresa, que ainda se mantém familiar. Como outras casas de Champagne, a Taittinger diversificou seu negócio em segmentos de luxo, como joias, perfumes, cristais, mas, principalmente, hotéis. Chegou a ser comprada em 2005 por um grupo hoteleiro americano (Starwood), mas em 2006 o controle foi restabelecido à família. Os champagnes da casa primam pela leveza e elegância e seu top Comtes de Champagne é uma dos melhores entre todos os champagnes na categoria blanc de blancs (feito 100% com Chardonnay). Clovis Taittinger, quarta geração da família e filho do atual presidente do grupo, Pierre-Emmanuel Taittinger, esteve no Brasil e me concedeu esta entrevista exclusiva.

Marcelo Copello: Quais seus planos agora em relação ao mercado brasileiro, qual a sua visão?

Clovis Taittinger: Tenho muitas esperanças aqui. A economia cresce, os brasileiros estão cada vez mais interessados em Champagne e achamos que o Taittinger se adapta bem ao gosto daqui. O grande problema são os impostos. Achamos  que o mercado brasileiro evolui, mas bem mais lentamente do que poderia, devido aos impostos. Mas, como todo champonois, sou otimista.

MC: Você acabou de mencionar o samba e que sua família se considera um pouco brasileira. Você sabe sambar? E depois de algumas taças de Taittinger?

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CT: Sou péssimo dançarino. Depois de algumas taças de Taittinger, talvez, mas sem nenhum charme.

MC: Existe no momento alguma tendência na indústria do Champagne?

CT: A situação atual é de um mercado muito competitivo e estável. Como tendência, vejo a consolidação dos principais nomes, marcas famosas e os melhores vinhos das grandes empresas. Este é um momento difícil para as pequenas e médias empresas.

MC: Agora com um novo importador, a Interfood, vocês têm alguma estratégia específica para o mercado brasileiro?

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CT: Nossa ambição é agradar e conquistar cada vez mais brasileiros, mas não temos nenhuma estratégia “sistêmica” de abordagem para o Brasil. Champagne pede uma abordagem mais pessoal, de “um para um”. Esta não é uma bebida de uma abordagem de mercado de massa.

MC: Você concorda que o Champagne é o melhor negócio dentro do negócio do vinho?

CT: Não é o pior, com certeza, mas talvez também não seja o melhor. O mercado do Champagne é muito competitivo, muito exigente, e nele você está sempre sendo observado e copiado. Por outro lado, como o Champagne representa prazer, felicidade e amor, eu me considero um entregador de felicidade e amor. Esta é minha missão. E, sim, este pode ser o mais sexy, feliz e borbulhante trabalho de todo o mundo!

MC: Uma observação e uma curiosidade para os leitores. Estamos aqui conversando e noto que você pronuncia Taittinger como se fosse americano (taitinguer), em vez de usar a pronuncia francesa (tétanger). Força do hábito?

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CT: Com certeza! Eu mesmo fico confuso. É quase uma dupla personalidade. Mas, no fundo, vale o que está dentro da garrafa.

MC: Acabamos de provar seus champagnes, todos deliciosos, cheios de estilo, minerais e elegantes. Seria muito bom para o consumidor brasileiro se você pudesse comparar seus vinhos a personagens conhecidas por aqui.

CT: O nosso Brut Reserve poderia ser um Fred Astaire – um champagne dançante, com energia duradoura, macio, leve e sutil na “pista de dança”. O Prestige Rosé seria a Audrey Hepburn – encatadora, delicada e elegante. O Comtes de Champagne (nossa obra de arte) seria Coco Chanel – com design perfeito, pureza, elegância, um clássico. O Nocturne seria a Paris Hilton – doce (com 17 gramas de açúcar) e sexy – relaxe e divirta- se! Para o fim de um dia estressante de trabalho recomendo uma descompromissada taça de Noturno, em uma boa companhia!

MC: Boa sugestão, Champagne contra o estresse. Agora, gostaria de lhe pedir um presente. Conte-me algo que você nunca contou em nenhuma entrevista.

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CT: Hummm…Vou contar um segredo: eu não sei sambar e adoraria que alguma garota brasileira me ensinasse, mas sou tímido demais para pedir.

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