Crítica: Como Vencer na Vida sem Fazer Força
✪✪✪✪ COMO VENCER NA VIDA SEM FAZER FORÇA, de Abe Burrows, Jack Weinstock e Willie Gilbert, com músicas de Frank Loes-ser. Clássico da Broadway levado ao palco pela primeira vez em 1961, o musical é a nova empreitada dos consagrados Charles Möeller e Claudio Botelho. O livro homônimo, uma sátira à cultura corporativa escrita pelo […]
✪✪✪✪ COMO VENCER NA VIDA SEM FAZER FORÇA, de Abe Burrows, Jack Weinstock e Willie Gilbert, com músicas de Frank Loes-ser. Clássico da Broadway levado ao palco pela primeira vez em 1961, o musical é a nova empreitada dos consagrados Charles Möeller e Claudio Botelho. O livro homônimo, uma sátira à cultura corporativa escrita pelo americano Shepherd Mead em 1952, ganhou adaptação à altura, com mordacidade sublinhada por contagiantes músicas e texto afiado. Estreante no gênero, Gregorio Duvivier encarna com notável desenvoltura J. Pierrepont Finch, um jovem e ambicioso limpador de janelas. Ele se vale das dicas de um manual para progredir na World Rebimboca Company, comandada pelo bronco J.B. Biggley (Luiz Fernando Guimarães, responsável por cacos impagáveis). Os dois lideram um talentoso elenco de 23 atores. Nele sobressaem Letícia Colin, adorável como o par romântico de Finch, Gottsha, confirmando seus reconhecidos dotes vocais, e Adriana Garambone, hilária na pele da carreirista que se engraça com Biggley. Direção musical de Paulo Nogueira.