Edu Lobo e outras feras festejam Vinicius com entrada franca
Expoente da primeira turma a seguir os passos dos fundadores da bossa nova, Edu Lobo surgiu nos palcos da boemia carioca ao lado de Dori Caymmi e Marcos Valle. O primeiro disco, um compacto duplo de 1962, ganhou texto de contracapa assinado por um amigo de seu pai, o compositor, jornalista e radialista Fernando […]
Expoente da primeira turma a seguir os passos dos fundadores da bossa nova, Edu Lobo surgiu nos palcos da boemia carioca ao lado de Dori Caymmi e Marcos Valle. O primeiro disco, um compacto duplo de 1962, ganhou texto de contracapa assinado por um amigo de seu pai, o compositor, jornalista e radialista Fernando Lobo (1915-1996). “Edu Lobo estreia como compositor com a mão segura de quem tem atrás de si esta tradição de bom gosto e sensibilidade”, escreveu Vinicius de Moraes (1914-2014). O poeta foi além: tornou-se parceiro daquele jovem talento dos anos 60 em músicas como Canção do Amanhecer e Canto Triste, garantidas no espetáculo que Edu Lobo estrela nesta quarta (11), às 19h, no Teatro da Biblioteca Parque Estadual. De graça, no encerramento da temporada de shows que acompanhou a exposição Vinicius de Moraes – 100 Anos, Edu será acompanhado pelos craques Cristóvão Bastos (piano), Jorge Helder (contrabaixo), Jurim Moreira (bateria) e Carlos Malta (saxes e flautas). Além de lembrar temas próprios menos manjados, a exemplo de Zanzibar e No Cordão da Saideira, ele mostra ao vivo que entende como ninguém a música do homenageado Vinicius. Boa prova disso é o vídeo abaixo, emprestado do documentário Vinicius (2005), de Miguel Faria Jr.
Teatro da Biblioteca Parque Estadual (240 lugares). Avenida Presidente Vargas, 1261, Centro, tel 2232-8647, metrô Presidente Vargas. Quarta (11), 19h. Grátis. Distribuição de senhas uma hora antes.
Edu deita e rola na interpretação de Berimbau, de Baden Powell e Vinicius de Moraes
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