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Rita Fernandes

Por Rita Fernandes, jornalista Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Um olhar sobre a cultura e o carnaval carioca

Desenrolando a Serpentina abre debates sobre Carnaval de Rua

Em sua 19ª edição, seminário realizado pela Sebastiana, no MAR, traz temas atuais e apresentações de blocos.

Por Rita Fernandes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 11 nov 2025, 14h28 - Publicado em 11 nov 2025, 14h20
Carnaval de rua: organização do evento envolve fatores diversos (Sabrina Mesquita/Riotur)
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Há cerca de três meses para o carnaval, a Sebastiana, liga de blocos do Rio de Janeiro, propõe mais uma vez o debate sobre pontos importantes do universo carnavalesco da rua. Em sua 19ª edição, o Desenrolando a Serpentina acontece nos dias 14 e 15 (sexta-feira e sábado), no Museu de Arte do Rio, e traz para a pauta temas muito atuais.

A abertura dos debates conta com a presença de Milton Cunha, apresentador de tevê, carnavalesco e reitor da UniCarnaval,  seguida do importante tema sobre o Caderno de Encargos, modelo que desde 2010 rege o carnaval de rua do Rio. Os desafios na gestão dos carnavais das cidades de Belo Horizonte, Recife, São Paulo e Rio para 2026 são o tema que encerra o primeiro dia, com representantes das cidades convidadas.

O fim de blocos tradicionais, como Escravos da Mauá, que fez seu último desfile em 2020, e o Suvaco do Cristo, que anunciou que vai parar depois do carnaval de 2026, quando completa 40 anos, abre as discussões do sábado (15). E mitos e mal-entendidos sobre blocos oficiais e não oficiais é o tema que encerra o seminário.

O Desenrolando a Serpentina consolidou-se como o principal espaço de debate sobre o Carnaval de Rua no Brasil. Desde 2003, a Sebastiana realiza esse encontro único, que aborda temas fundamentais para o carnaval de rua. É uma oportunidade de reunir, em mesas cuidadosamente organizadas, as pessoas que fazem e pensam o carnaval.

A 19ª edição do Desenrolando a Serpentina conta com o apoio do Museu de Arte do Rio – MAR e o patrocínio da Prefeitura do Rio, Riotur e Visit Rio.

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Confira a programação

14 de Novembro (sexta-feira)

A mesa de abertura, às 14h, será integrada pelo presidente da Riotur, Bernardo Fellows; o apresentador e reitor da Unicarnaval, Milton Cunha; o diretor do Museu de Arte do Rio – MAR, Marcelo Velloso e Rita Fernandes, presidente da Sebastiana.

Na sexta-feira, 14 de novembro, o Desenrolando a Serpentina abre sua programação com a Mesa 1, das 14h30 às 16h30, dedicada ao tema “Modelo Rio: O Caderno de Encargos e as Marcas do Carnaval”. Com mediação de Rita Fernandes, o painel reunirá nomes como Monica Benicio, presidente da Comissão de Cultura e Carnaval da Câmara dos Vereadores; Bernardo Fellows, presidente da Riotur; Antonio Pedro Figueira de Mello, CEO da Planet Consultoria e Comunicação e Secretário de Turismo e Presidente da Riotur, entre 2009 e 2016; Duda Magalhães, presidente da Dream Factory e Rodrigo Rezende, presidente da Liga Amigos do Zé Pereira. O grupo irá revisitar os 15 anos do modelo que transformou o carnaval de rua carioca e inspirou outras cidades, debatendo as mudanças recentes, a necessidade de atualização, o verdadeiro alcance do carnaval de rua e a infraestrutura exigida atualmente. Também estará em pauta a relação das marcas com o universo do carnaval de rua.

Na sequência, das 16h30 às 18h30, a Sebastiana propõe, a partir da Mesa 2, um olhar para o futuro, com o tema “Desafios na Gestão do Carnaval de Rua para 2026”. Gestores públicos de diferentes capitais vão compartilhar experiências e discutir os principais obstáculos enfrentados pelos maiores carnavais de rua do Brasil, buscando soluções conjuntas e novas perspectivas. Participação de Milu Megale, Secretária de Cultura do Recife; Flavio Teixeira, diretor de Operações da Riotur; Bárbara Menucci, presidente da Belotur, empresa de turismo de Belo Horizonte e Cesar Paci, sócio-diretor da Oficina, produtora de blocos de São Paulo e coordenador do Fórum de Blocos de São Paulo. A mediação será de Rita Fernandes, presidente da Sebastiana.

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15 de Novembro (sábado)

No sábado, a programação começa com a Mesa 3, das 11h às 13h, dedicada aos ciclos do carnaval e ao destino dos blocos tradicionais. A mesa de abertura do sábado será um mergulho profundo nas histórias de blocos que encerraram suas atividades e daqueles que, após anos afastados, voltaram a ocupar as ruas. O painel permitirá a exploração do que está por trás dos fins de ciclo e dos processos de resgate, mostrando como o carnaval se reinventa a cada ano. Entre os convidados estarão Ricardo Sarmento Costa, fundador e presidente do Escravos da Mauá; João Avelleira, fundador e presidente do Suvaco do Cristo; Tiago Ribeiro, jornalista, pesquisador e doutor em Arte e Cultura Contemporânea, e Mikrimer, cofundadora e diretora musical do Toco-Xona e diretora musical do Damas de Ferro. A mediação será de Andrea Estevão, doutora em Comunicação e Cultura pela ECO/UFRJ.

Na sequência, os convidados da Mesa 4, das 14h30 às 16h30, vão conversar sobre a classificação dos blocos oficiais e não oficiais. O debate vai tratar das origens dessa distinção, suas consequências e as tensões geradas entre grupos, poder público e sociedade. Os convidados serão Adriana Schneider, diretora Cordão do Boitatá; Bianca Toledo, pesquisadora e produtora de blocos; Lucas Galantine, fundador do Bloco 442 e diretor de Sebastiana e Luis Otavio, representante do Boi Tolo e da Desliga dos Blocos. A mediação da Mesa 4 será dupla: Andrea Estevão e Rita Fernandes.

Além das quatro mesas de debates, o Desenrolando a Serpentina traz duas apresentações nos pilotis do MAR, com os blocos 442 (dia 14) e Superbacana (dia 15), às 19h, e os DJs Doni e JP. O evento é gratuito e a entrada é sujeita à lotação.

 

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