Rita Fernandes Por Rita Fernandes, jornalista Um olhar sobre a cultura e o carnaval carioca
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A festa do Balaio Bom na Praça Tiradentes

Roda de samba e plataforma de produção cultural, projeto reúne música, expositores e gastronomia, com foco em inclusão e geração de oportunidades

Por Rita Fernandes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 Maio 2022, 19h21 - Publicado em 27 Maio 2022, 16h07
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  • Tem samba na praça e no próximo 10 de junho é dia de Balaio Bom, a roda que vem juntando cerca de 3 mil pessoas na Praça Tiradentes, no Centro, toda segunda sexta-feira de cada mês. Começa às 18h e costuma ir até 1h da manhã, numa grande festa que tem samba e música preta, além de feira de produtos e gastronomia.

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    Balaio Bom está há quatro anos na Praça Tiradentes e conta com dez integrantes, entre eles três cantoras da nova geração do samba carioca, Marina Iris, Marcelle Motta e Amanda Amado. Muito mais do que uma roda de samba, é um movimento de desenvolvimento cultural e uma plataforma de empreendedorismo, que tem como elo o samba. Com forte cunho de inclusão e de geração de oportunidades de trabalho, já produziu vários desdobramentos, como a gravação do clipe Pra Matar Preconceito, música de autoria de Manu da Cuíca e Raul Dicaprio, apresentada por Marina Iris em uma das rodas do Balaio.

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    Marina Iris gravou o clipe da música Pra Matar Preconceito, lançado pelo selo do Balaio Bom.
    Marina Iris é uma das cantoras da roda de samba do Balaio Bom. (Michelle Beff/Divulgação)

    “Balaio Bom é um projeto que surge com a pretensão de ser uma plataforma de produção cultural e que tem seu pontapé inicial a partir de sua roda de samba. Nesses quatro anos, tivemos mais de 20 edições e geramos mais de 1200 postos de trabalho, com público superior a 50 mil pessoas”, conta Eduardo Familião, idealizador e produtor do Balaio Bom, além de músico e compositor.

    Nos intervalos, rola muita música preta, incluindo charme, hip hop, funk, sob o comando do DJ Aranha, que transforma o local em uma grande festa dançante. E, claro, também há expositores de produtos artesanais e gastronomia no local, bem à moda carioca das rodas de samba.

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    “O Balaio, assim como outras rodas que se propõem a ocupar o espaço público com responsabilidade, cumpre um papel fundamental pra nossa cidade. No pós isolamento social o encontro ficou ainda mais potente. Somos três mulheres cantoras de frente, nos olhando e entrosando com muito respeito e afeto, rompendo com uma lógica de competitividade e conduzindo junto com nossos camaradas uma roda linda e um público interessado, diverso e verdadeiramente amante do samba. O Balaio lava nossa alma, é a cara do Rio”, ressalta Marina Iris.

    Com oito anos de existência, o Balaio Bom começou na Penha, e já passou pelos bairros do Irajá e do Grajaú, até chegar na Praça Tiradentes. Hoje, além do projeto na praça, tornou-se também um selo musical.

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    Eduardo Familião é o idealizador e produtor do projeto.
    Eduardo Familião é o idealizador e produtor do projeto. (Michelle Beff/Divulgação)

    Para quem quiser acompanhar a programação do Balaio Bom:

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    Rita Fernandes é jornalista, escritora, presidente da Sebastiana e pesquisadora de cultura e carnaval.

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