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Renata Araújo

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Renata Araújo é jornalista e editora do site de turismo e gastronomia You Must Go!
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Dez atrações em Chicago, a vibrante Cidade dos Ventos

Seja seduzido pela dinâmica e elegante cidade,a terceira maior dos Estados Unidos, a apenas 3 horas de NY

Por Renata_Araújo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
18 jul 2024, 15h50
o que fazer em chicago
 (Renata Araújo/Divulgação)
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Acabo de voltar da terceira maior cidade dos Estados Unidos, Chicago, conhecida por sua arquitetura deslumbrante, cena artística de alto nível, bem como sua cena culinária gourmet repleta de restaurantes com estrelas Michelin, fora as opções mais casuais. Além disso, Chicago é o destino perfeito para amantes da natureza, com parques encantadores, praças e jardins diversos por toda a cidade que merecem ser devidamente explorados, sobretudo no verão. A fusão do Lago Michigan com o Rio Calumet e o contraste com os numerosos arranha-céus fazem de Chicago uma cidade americana única, muitas vezes erroneamente deixada de lado pelos brasileiros. O Millennium Park, tão retratado em filmes e séries, tem programação durante boa parte do ano e é sempre um baita programa, endereço das icônicas instalações The Cloud e o The Bean. Então, sugiro que você inclua o cosmopolita destino na sua próxima ida aos EUA, levando em conta minha sugestiva listinha.

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Chicago, a Cidade dos Ventos (Renata Araújo/Divulgação)
renata araujo em chicago
Um destino muito interessante! (Renata Araújo/Divulgação)

1 – Explorar os bairros diversificados

A variedade de regiões impressiona. Ao todo são 77 bairros com personalidades distintas, como a Magnificent Mile, principal área comercial da cidade; The Loop, famoso por seus arranha-céus icônicos, distritos de compras e museus. Já o Lincoln Park é o bairro moderno com belos parques, edifícios históricos e lojas e restaurantes sofisticados. Enquanto o Hyde Park é onde fica a Universidade de Chicago. O multicultural Logan Square é famoso por sua diversidade e grande população de latinos, artistas e jovens profissionais. E, por fim, Chinatown, uma área vibrante e cheia de cultura, onde se pode encontrar uma grande variedade de restaurantes, lojas e mercados asiáticos.

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A área central de The Loop, à beira do rio (Renata Araújo/Divulgação)
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Chinatown, em Chicago (Renata Araújo/Divulgação)

2 – Conhecer algum dos interessantes museus

O Art Institute of Chicago é considerado um dos museus mais importantes do mundo, com uma coleção fixa impressionante. São mais de 300.000 obras de arte de pintores renomados como Picasso, Monet e Van Gogh, além das exposições temporárias. Há também o Field Museum, de história natural e cultura, além de ser uma instituição de pesquisa onde cientistas de todas as áreas se reúnem para fazer novas descobertas. Aliás é lá que fica o famoso SUE, o maior fóssil de tiranossauro conhecido, com impressionantes 12 metros de comprimento e 4 metros de altura. Enquanto isso, o Museu de Arte Contemporânea, fundado em 1967, e é conhecido por sua arquitetura moderna e inovadora, projetada pelo renomado arquiteto Josef Paul Kleihues. Seu acervo permanente é composto por obras produzidas a partir de 1945, com ênfase nos movimentos surrealismo, minimalismo e fotografia conceitual.

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museu em chicago
Art of Institute (Renata Araújo/Divulgação)
Museu de Arte Contemporânea de Chicago
Museu de Arte Contemporânea de Chicago (Renata Araújo/Divulgação)

3 – Fazer um passeio de barco pelo rio Chicago

Sugiro demais embarcar no cruzeiro fluvial, o Chicago’s First Lady, para admirar e aprender mais sobre a icônica e deslumbrante arquitetura da cidade, que inclui uma mistura de estilos e épocas, desde arranha-céus modernos até edifícios históricos. Durante o passeio de barco, os guias turísticos dão informações detalhadas sobre a história e o design dos edifícios ao longo do rio Chicago, destacando a influência de arquitetos renomados como, por exemplo, Frank Lloyd Wright, Mies van der Rohe e Louis Sullivan.

passeio de barco em chicago
Passeio imperdível em Chicago (Renata Araújo/Divulgação)
o que fazer em chicago - passeio de barco
Passeio de barco em Chicago (Renata Araújo/Divulgação)
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4 – Visitar o Millenium Park

Um dos principais pontos turísticos de Chicago, o parque conta com uma área verde urbana que combina arte, arquitetura e paisagismo de forma única. Uma das atrações mais famosas do Millennium Park é a escultura Cloud Gate, também conhecida como The Bean, criada pelo artista britânico Anish Kapoor. O monumento em formato de feijão reflete o horizonte da cidade e se tornou um ícone de Chicago. Enquanto isso, a Crown Fountain é uma escultura de vídeo interativa do artista conceitual Jaume Plensa é composta por uma piscina de reflexão de granito preto posicionada entre um par de torres de tijolos de vidro de 15 metros. As torres incluem telas de vídeo LED que exibem rostos maiores que a vida de moradores de Chicago.

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The Bean no Millenium Park (Renata Araújo/Divulgação)
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Millenium Park (Renata Araújo/Divulgação)
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A instalação Crown Fountain (Renata Araújo/Divulgação)

Outro ponto essencial é o Jay Pritzker Pavilion, anfiteatro ao ar livre projetado pelo premiado arquiteto Frank Gehry, que abriga concertos e eventos culturais ao longo do ano. Aliás, tive a chance de assistir ao Festival de Jazz & Blues durante a minha estada e pude sentir a vibe contagiante do público, que misturava moradores e turistas.

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Um espetáculo este anfiteatro no parque! (Renata Araújo/Divulgação)
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Festival de Jazz&Blues em Chicago (Renata Araújo/Divulgação)

5 – Passear pelo Píer de Chicago

O Navy Pier é uma atração turística popular à beira do Lago Michigan, que oferece uma vista deslumbrante da cidade, especialmente do skyline de Chicago. Os turistas podem caminhar ao longo do píer, apreciar a paisagem, visitar lojas e restaurantes, ou simplesmente relaxar e desfrutar do ambiente tranquilo. Um ótimo lugar para passear e relaxar e desfrutar da bela vista da cidade e do lago, sobretudo no verão.

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Píer de Chicago (Renata Araújo/Divulgação)
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(Renata Araújo/Divulgação)
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6 – Ir aos incríveis observatórios

O visual estarrecedor de Chicago merece ser visto de cima! O Skydeck Chicago fica no topo da Willis Tower, e é preciso coragem para chegar ao topo dos 103 andares. Entretanto, mesmo com medo de altura, encarei o desafio numa boa, já que a sala é toda de vidro, o que de fato nos protege da altura. Tive até coragem de entrar no The Ledge, uma caixa de observação com piso de vidro que nos leva a 400 metros da rua e oferece vistas incomparáveis (e uma descarga de adrenalina!).

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Vista de Chicago (Renata Araújo/Divulgação)
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E aí, tem coragem? (Renata Araújo/Divulgação)

Já o 360 CHICAGO (antigo Observatório John Hancock) fica a poucos metros do lago Michigan, e também tem vistas espetaculares, sobretudo se você tiver a chance de ir em um dia de céu azul, como aconteceu comigo. Nos dias mais claros, é possível enxergar a uma distância de até 80 quilômetros e quatro estados. Portanto, um local perfeito para assistir ao pôr do sol enquanto se degusta um coquetel ou um café.

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Mais um observatório bem legal em Chicago! (Renata Araújo/Divulgação)
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7 – Experimentar algum dos restaurantes, requintados ou não

A gastronomia em Chicago é levada a sério. Portanto não seja leviano na hora de escolher onde comer. Para começar, a cidade é famosa pela sua pizza estilo deep dish, montada com os ingredientes tradicionais de uma clássica redonda, sendo mais parecida com uma torta. Indico: Lou Malnati’s e Giordano’s.

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A famosa pizza de Chicago (Renata Araújo/Divulgação)
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Clássica pizzaria em Chicago (Renata Araújo/Divulgação)

Mas se você é um gourmet como eu, vá sem pestanejar ao Boka, com uma estrela Michelin e diversos prêmios, que oferece alta gastronomia em ambiente sofisticado, com menu moderno e ingredientes sazonais e locais. Se quer se aventurar ainda mais, conheça um dos mais famosos restaurantes dos EUA, o Alinea, com três estrelas Michelin e uma gastronomia sensorial e interativa, sob comando do chef Grant Achatz.

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Boka, restaurante de alta gastronomia em Chicago (Renata Araújo/Divulgação)
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Alinea, em Chicago (Renata Araújo/Divulgação)

Para refeições mais casuais, sugiro o Little Goat – típico diner americano moderno, ideal para café da manhã ou então brunch. E a Osteria Langhe – italiano no bairro de Logan Square, com ambiente descontraído e menu enxuto, mas com opções bem interessantes, elaboradas pelo chef executivo Fabian Hernandez. Já o The Purple Pig é divertido e casual, com mesas comunitárias, bar com balcão e menu com pratos ideais para compartilhar.

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Little Goat (Renata Araújo/Divulgação)
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O descontraído Purple Pig (Renata Araújo/Divulgação)

8- Passear pela Fulton Market Street

Um antigo bairro de armazéns hoje é conhecido pelos seus restaurantes animados, bares e lojas de design nos arredores da West Fulton Market Street. Além disso, lá também estão grandes empresas, como Google e Uber. Entre as opções gastronômicas da região, conheci a Swift&Sons, steakhouse, mais moderna, com ambiente elegante. É lá que fica o Time Out Market, com 18 restaurantes e três bares distribuídos em mais de 4 mil metros quadrados. Uma baita opção para almoço ou jantar.

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Fulton Market (Renata Araújo/Divulgação)
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Time Out Chicago (Renata Araújo/Divulgação)

9 – Caminhar pela Michigan Avenue em Magnificent Mile

Para os amantes da arquitetura, um passeio pela Magnificent Mile é essencial, onde é possível admirar os arranha-céus icônicos da cidade, como o Willis Tower e o John Hancock Center. A Mag Mile, como é carinhosamente chamada, é uma das veias pulsantes de Chicago, e sua principal avenida, Michigan, conta com várias lojas, desde as de departamento, como, por exemplo, Nordstrom e Saks, até de maquiagem, como a MAC, e de roupas, como Anthopologie, Zara, etc. Além disso, é endereço do Eataly, mercado italiano, com mais de cinco mil metros quadrados e 23 restaurantes que oferecem pizzas, massas, peixes, além de rotisserias, cervejarias e bar de vinhos.

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A região de Magnificent Mile é imperdível (Renata Araújo/Divulgação)
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Michigan Avenue (Renata Araújo/Divulgação)

10 – Hospede-se em um hotel de luxo

A hotelaria em Chicago impressiona. Portanto, que tal passar dias de príncipe ou princesa? Se a escolha for o Four Seasons Chicago não vai ter erro: com localização sublime em pleno bairro de Magnificent Mile, 185 suítes e 160 quartos aconchegantes com vistas deslumbrantes, além de restaurante de alta gastronomia, bar interessante e SPA com direito à piscina coberta. Perto dali fica o Park Hyatt Chicago – com ambientes elegantes e design luxuoso, com toques modernos de obras de arte. São 146 quartos repaginados e 36 suítes com vistas panorâmica para o lago Michigan.

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Um luxo meu quarto no FS Chicago (Renata Araújo/Divulgação)
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Fachada do Park Hyatt Chicago (Renata Araújo/Divulgação)

Já o The Langham – com localização central ao longo do Rio Chicago, no bairro de River North, fica em um edifício projetado pelo arquiteto Mies van der Rohe. São 116 quartos refinados e suítes elegantes, bar, restaurante, sala para chá da tarde e spa que é um verdadeiro santuário. Enquanto isso, o The Peninsula já foi eleito o melhor hotel dos Estados Unidos e segundo melhor do mundo pela renomada publicação La List em 2023. E se preferir um quatro estrelas, aposte no Swissôtel Chicago – projetado pelo renomado arquiteto de Chicago, Harry Weese, todo de vidro, com vista para o Rio Chicago e o Lago Michigan, e  a poucos passos da região de Magnificent Mile.

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O imponente The Peninsula Chicago (Renata Araújo/Divulgação)
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Swissôtel em Chicago (Renata Araújo/Divulgação)

Renata Araújo é jornalista, editora do site de turismo e gastronomia You Must Go! e da página do instagram @youmustgoblog

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