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Programinha Carioca

Por Raquel Kuhn, jornalista e mãe de três Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Passeios, viagens e rolês em família
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Hospedar-se na própria cidade. Será que as crianças curtem a viagem?

A ideia é simples: reservar uma acomodação e viver uns dias como turista a poucos minutos de casa

Por Raquel Pereira
Atualizado em 22 abr 2021, 20h26 - Publicado em 24 fev 2021, 19h33
O último andar do Windsor Marapendi abriga uma piscina quentinha e tem uma vista incrível da cidade
 (Arquivo pessoal/Divulgação)
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Staycation: você sabe o que significa? Junção de stay (neste caso, ficar em casa) e vacation (férias), a expressão em inglês é usada para indicar algo como ‘ficar de férias em casa’. Ou, usando um português bem claro: turistar na própria cidade. Fazer as malas e sair rumo a uma acomodação a poucos quilômetros pode soar estranho, mas se você ainda não viveu essa experiência apenas faça. Eu poderia dar muitos motivos para seguir essa tendência – desde evitar estresse na estrada a não precisar gastar tanto com o transporte. Mas, posso justificar com um “já estamos chegando” para a clássica pergunta “falta muito?”. Só quem tem filhos entende.

E então, pensando em conhecer mais de perto a Barra da Tijuca e arredores que seguimos para um fim de semana no Windsor Marapendi, localizado exatamente em frente ao posto 7 da praia. O hotel cinco estrelas é bastante imponente, daqueles que você tem até receio de entrar com crianças. Mas bastou menos de dez minutinhos no saguão, na fila do check in, para os colaboradores gravarem o nome e fazerem graça para a minha caçulinha exploradora. Ufa, a simpatia dos funcionários conseguiu quebrar o gelo logo na chegada. Um agradecimento especial ao sr. Alexandre Esmeraldo, gerente geral do empreendimento, por toda simpatia e paciência durante todo o tempo.

Mas, então, o que teve de tão especial em viajar sem ‘verdadeiramente’ viajar? Em apenas dois dias curtimos uma praia até então nunca visitada – a localização do hotel é ótima, pois só precisa atravessar a rua para chegar na areia –; conhecemos uma casa de sucos que tem um açaí maravilhoso (a Golden Sucos, fica a dica!); e, finalmente, pudemos degustar deliciosos quitutes baianos na Praça do Ó, que fica a apenas alguns minutinhos de carro do hotel.

Além, é claro, aproveitamos muito toda a estrutura do local, o que inclui o rooftop com uma vista incrível da cidade, uma piscina bem quentinha também no último andar e refeições muito bem servidas no imenso restaurante – que é aberto também para quem não está hospedado, tá? Anote mais essa dica. Se estiver em bons tempos financeiros, reserva a suíte presidencial (a famosa 1401). É algo espetacular, enorme e com mil mordomias, e eu não consigo nem descrever. Por incrível que pareça, me faltam palavras.

Ainda não se convenceu? Se você não tem tempo sobrando, mas quer dar uma renovada na energia, variar os programas, descobrir novos lugares ou fugir da rotina, apenas experimente essa tendência mundial. E se o dinheiro está curto, tente encontrar hotéis que oferecem day use (não é o caso da rede Windsor). Ser turista na própria cidade é muito bom e a gente recomenda muito!
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