Se você pudesse escolher, para onde iria em 2023? De acordo com um levantamento feito pela plataforma de ensino Preply, os destinos dos sonhos dos brasileiros para este ano são Estados Unidos, Itália e França. E os principais motivos são, entre outros, a influência que a música, os filmes e a culinária destes locais têm em nosso dia a dia. Interessante, né? Este mesmo estudo mostra, porém, que a falta de planejamento, imprevistos diversos e questões de saúde são os principais empecilhos na hora de arrumar as malas rumo ao exterior.
Mas, e como foi o cenário no ano passado? De acordo com a Accor, multinacional francesa do ramo hoteleiro, 2022 foi um ano marcante não somente pelos excelentes números, mas pela resiliência do setor. “Foi o melhor resultado desde que a empresa chegou à América do Sul, há 40 anos. Há muito o que se comemorar pelo que passou e celebrar o que está por vir. Nossa expectativa é alta”, conta Thomas Dubaere, CEO Accor Américas – Premium, Midscale & Economy Brands. O Grupo registrou uma alta na receita de 80% em relação a 2021, o que representou 4,22 bilhões de euros. Foram 299 hotéis – o que correspondeu a 43 mil quartos – inaugurados ao redor do mundo.
No Rio, em particular, a novidade ficou por conta da chegada do hostel JO&JOE no icônico largo do Boticário, no Cosme Velho, que se une a outros 35 hotéis da marca no estado. “Os dados foram surpreendentes e um dos motivos foi o surgimento do perfil de viagem chamado de ‘bleisure’. Ele veio por conta do modelo de trabalho híbrido e se enquadra em hóspedes que unem compromissos de negócios e lazer”, conta Dubaere. E o que temos para 2023 na Cidade Maravilhosa? “Por ora, não vamos inaugurar nada. Entendemos que, por conta das Olimpíadas 2016, a cidade está com uma superlotação neste sentido”, explica ele. Ao redor do mundo, por sua vez, a expectativa é ter 25 hotéis em cinco países da América do Sul.
Falando em tendência, dados recentes do Ministério do Turismo indicam que os brasileiros estão buscando cada vez mais dois tipos de tour: ‘Viagens Regenerativas’, ou seja, mais ecologicamente conscientes e com menos impacto ambiental, e ‘Etnoturismo’, para quem se propõe a viver a cultura, os costumes e as tradições locais. E você, já tem algo programado neste sentido por aí?
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