Avatar do usuário logado
Usuário
OLÁ, Usuário
Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
Imagem Blog

Programinha Carioca

Por Raquel Kuhn, jornalista e mãe de três Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Passeios, viagens e rolês em família

Aprender em dois idiomas: na prática, como funciona o ensino bilíngue?

Estudos apontam que a escolha é um caminho para desenvolver ainda mais a criatividade, empatia e pensamento crítico das crianças

Por Raquel Kuhn
3 nov 2025, 11h00
Divulgação
 (Divulgação/Divulgação)
Continua após publicidade

Nos últimos anos, o ensino bilíngue vem ganhando força no Brasil. De acordo com a Associação Brasileira do Ensino Bilíngue (Abebi), o país já conta com mais de 1,2 mil escolas que adotam algum modelo dentre os possíveis — um crescimento de cerca de 10% nos últimos cinco anos. A expansão reflete uma mudança de perspectiva: famílias e educadores buscam formas de ensino que preparem as crianças para um mundo mais conectado, diverso e em constante transformação.

Mas o bilinguismo não é sinônimo de aprender inglês ou qualquer outro idioma. Para Paulo Abreu, diretor acadêmico-operacional da escola Maple Bear Gávea, aprender em duas línguas é mergulhar em diferentes formas de pensar e compreender o mundo. “Quando as disciplinas se encontram em mais de um idioma, o aprendizado se torna mais integrado, criativo e profundo. A metodologia canadense, reconhecida mundialmente entre as mais avançadas, promove a construção do conhecimento por meio da investigação, da resolução de problemas e da comunicação significativa”, comenta ele, reforçando que desta forma o inglês deixa a ser um fim em si mesmo e passa a ser o meio de instrução que amplia as conexões cognitivas, estimulando o raciocínio e fortalecendo o desenvolvimento do cérebro em múltiplas áreas.

Prova disso são as inúmeras pesquisas sobre o tema, a exemplo de um estudo da UNESCO e da Universidade de Cambridge, que apontaram que crianças expostas a contextos bilíngues desenvolvem maior flexibilidade cognitiva, atenção e empatia cultural. O Ministério da Educação também reconhece a importância dessa abordagem: desde 2020, as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Bilíngue indicam que o currículo deve promover o desenvolvimento integral, conectando competências linguísticas, cognitivas e culturais.

Com a chegada do período de matrículas para o próximo ano letivo, muitas famílias começam a pesquisar escolas e propostas pedagógicas. No caso das bilíngues, é importante observar não apenas a presença de uma segunda língua, mas como ela se integra à rotina escolar. Mais do que aulas de idioma, o que faz diferença é uma proposta imersiva, em que o uso da língua adicional esteja conectado aos conteúdos, às experiências e ao desenvolvimento integral da criança. Afinal, aprender em duas línguas é também aprender a olhar o mundo de diferentes formas.

Para conhecer mais sobre a escola, clique aqui.

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Domine o fato. Confie na fonte.
15 marcas que você confia. Uma assinatura que vale por todas
Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe semanalmente Veja Rio* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Assinantes da cidade do RJ

A partir de 29,90/mês