Washington tenta driblar política e atrair brasileiros
Em visita ao Rio, CEO da Destination DC falou sobre estratégias para atrair mais turistas apesar da imagem associada ao fato de ser sede do governo
No mesmo dia em que o presidente Donald Trump ameaçou nova intervenção com a Guarda Nacional em Washington DC, o CEO do orgão oficial de marketing do destino conversou com exclusividade nesta segunda (15) com a VEJA RIO sobre o impacto das ações no turismo local.
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A justificativa usada pelo governo federal que a cidade seria uma das perigosas dos Estados Unidos teve enorme divulgação, o que acaba prejudicando a imagem do destino. “Palavras importam. Por isso queremos que mais pessoas conheçam Washington e vejam por elas mesmas que a cidade é segura”, afirmou Elliott Ferguson.
Segundo o Departamento de Polícia Metropolitana local a criminalidade geral diminuiu 7% desde o ano passado. Crimes violentos despencaram 26%, atingindo o nível mais baixo em 30 anos.
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O turismo é importante para a capital dos Estados Unidos. No ano passado mais de 27 milhões de pessoas visitaram a cidade, com gastos de US$ 11,4 bilhões. Os eventos acabam sendo motores desse mercado, como a World Pride que aconteceu por lá em 2024.
Para 2025 a expectativa é grande, em especial para o público brasileiro. Apesar de não sediar jogos da Copa do Mundo de Futebol, Washington está próxima de duas cidades sede e espera atrair os torcedores nos dias de intervalo entre os jogos. Atualmente somos o 12º maior mercado internacional.
“Queremos que as pessoas aproveitem para pegar os trens e nos visitar. Temos muitas experiências culturais para toda a família. A cidade é um verdadeiro parque cultural, com mais de 100 experiências gratuitas, incluindo 16 museus”, destacou.
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Será a chance de conhecer a história do país que em 2025 celebrará 250 anos. Os museus prometem exposições especiais, teatros terão peças temáticas e restaurantes e festivais vão incorporar a celebração em seus cardápios e programação. Quem for para a Copa do Mundo poderá, por exemplo, passar o 4 de julho, Dia da Independência dos Estados Unidos, na capital.
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