Tatá Werneck sobre piadas preconceituosas: “Não são erros, são crimes”
Humorista contratou consultora para evitar falas trasnfóbicas em seu programa

A polêmica sobre a condenação de Leo Lins por discriminação racial trouxe a tona uma situação que envolveu Tatá Werneck em 2021. Na época a apresentadora e humorista foi acusada de cometer transfobia recreativa, mas ao contrário de Lins foi atrás de letramento para não repetir o erro. Ela ainda destacou: “Tem uma coisa que é assim: Todo mundo erra. Mas cara, tem coisas que não são erros, são crimes”.
O desabafo de Tatá aconteceu na gravação de Lady Night com Glória Groove, quando afirmou que já tinha feito uma piada transfóbica. Em um pedido de desculpa público, Werneck afirmou que foi alertada por Linn da Quebrada e por isso contratou a comunicadora e mestranda em educação da USP, Ana Flor, que é travesti, para ser consultora em seu programa.
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Feliz em fazer parte desse processo, @Tatawerneck.
Durante muito tempo, o humor foi compreendido como um lugar repleto de violências. Entender a importância de romper com essa visão é fundamental. É exatamente isso que estamos fazendo. pic.twitter.com/olgX0t2fw6
— Ana Flor (@Tdetravesti) November 21, 2021
A pedagoga compartilhou na época nas suas redes sociais uma declaração da apresentadora para a Folha de São Paulo. Tatá não querer usar o seu trabalho como desserviço e que estava aprendendo inclusive sobre coisas que jamais imaginaria que eram ofensivas. E ainda completou que não queria que seu programa fosse descompromissado usando o fato de ser de humor.