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Otavio Furtado

Por Otavio Furtado, jornalista e consultor de diversidade & inclusão Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
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Silvio Santos foi pioneiro em dar visibilidade a travestis

Apresentador que faleceu hoje (17/08) aos 93 anos tinha um quadro semanal em seu programa com apresentação de artistas travestis nas décadas de 80/90

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Atualizado em 19 ago 2024, 11h05 - Publicado em 17 ago 2024, 13h14
Silvio Santos foi pioneiro na visibilidade à travestis
 (Reprodução/Instagram)
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Faleceu neste sábado  (17) o maior comunicador da TV brasileira. Entre tantos feitos em sua trajetória, Silvio Santos será também lembrado por ter sido um dos pioneiros ao dar visibilidade para travestis. Assim como o Clube do Bolinha (Bandeirantes), o Programa Silvio Santos (SBT) abria espaço para que travestis apresentassem o seu trabalho na TV em uma época que pouco se falava sobre a comunidade.

Ao longo dos mais de 60 anos do programa houve também críticas à forma como o apresentador falava sobre o assunto e uma polêmica sobre participação de mulheres trans em sua plateia. Em entrevista, o assistente de palco Roque revelou o veto.

Contudo, em 2022 uma participação de mulheres trans no Programa Silvio Santos voltou a ser assunto pela fala do apresentador. “Se você nasce um menino, mas está verificando que os anos estão passando e você tá se sentindo uma menina, você tá sofrendo. Se você quer se livrar desse sofrimento e a ciência permite, você faz a transformação e fica feliz”, comentou o apresentador, na época com 91 anos de idade, sobre mulheres trans. A conversa foi em um quadro onde recebeu um grupo de mulheres transexuais e estava conversando com Ava Simões, Miss Trans Internacional 2019.

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Após o anúncio da morte de Silvio Santos, a ANTRA (Associação Nacional de Trans e Travestis) postou em suas redes sociais uma nota afirmando que o apresentador “desempenhou um papel fundamental na mudança da forma como as travestis eram representadas na mídia brasileira”. Afirmando gratidão ao apresentador, a entidade lembra que não há como ignorar sua importância em abrir um espaço na TV para travestis em uma época em que eram perseguidas e retratadas quase exclusivamente em programas policiais: “Sua iniciativa desafiou preconceitos, criou novos imaginários e proporcionou visibilidade à comunidade trans. Naquele tempo, não era fácil, mas, ainda assim, estávamos lá, semanalmente, mostrando nossos talentos, corpos e belezas, com uma liberdade que era altamente perseguida fora daquele espaço”.

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Confira abaixo a nota na íntegra:

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Uma publicação compartilhada por ANTRA (@antra.oficial)

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