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Otavio Furtado

Por Otavio Furtado, jornalista e consultor de diversidade & inclusão Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Professor da UFRJ se pronuncia sobre ataque a filha de Roberto Justus

Empresário afirmou que processaria docente para "servir de exemplo"

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Atualizado em 8 jul 2025, 17h00 - Publicado em 8 jul 2025, 15h01
Professor da UFRJ que ameaçou filha de Roberto Justus se pronuncia
Ex-docente da UFRJ usou as redes sociais para falar a respeito (Redes Sociais/Reprodução)
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A ameaça de Roberto Justus em processar o professor Marcos Dantas Loureiro, por um ataque feito na postagem em que o empresário e a esposa estão com a filha usando um bolsa de grife de valor aproximado de R$ 14 mil, parece ter surtido efeito. O ex-docente aposentado da UFRJ se pronunciou nas redes sociais sobre o caso.

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Marcando Justus na postagem, Marcos afirma que uso do termo guilhotina era uma metáfora. “Uma referência simbólica a um evento dramático, mesmo trágico, que marcou pra sempre a história da humanidade”, escreveu em referência a Revolução Francesa.

O professor destacou que estava usando o termo para falar sobre a desigualdade social que alimenta o radicalismo político e disse que usou como inspiração para sua resposta na postagem a frase de Maria Antonieta: “Se não tem pão, comam biscoitos”.

Na sequência, se referindo de forma direta à Roberto Justus disse não ter a intenção de ameaçar qualquer pessoa da família do empresário. “Sei muito bem, política e eticamente, que não resolvemos nossos graves problema sociais, que o senhor certamente não ignora, através de violência social, muito menos individual”, escreveu.

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No fim pediu desculpas: “Repito: não tive, não tenho, não passou pela minha cabeça ameaçar sua família. Mas se por obra desses incontroláveis fatores da internet, o post lhe chegou a conhecimento e causou-lhe tantas e compreensíveis preocupações, peço sinceramente que me desculpe”.

Roberto Justus e a esposa Ana Paula Siebert ainda não se pronunciaram ao pedido de desculpas de Marcos Dantas. Em nota a UFRJ lembrou que ele não faz mais parte do corpo de docentes da Escola de Comunicação e que a postagem representa uma opinião pessoal. “A Universidade Federal do Rio de Janeiro e a Escola de Comunicação da UFRJ repudiam qualquer tipo de expressão de pensamento que incite à violência ou agrida a terceiros”, completa o comunicado.

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