PCDs na Sapucaí: Tudo sobre acessibilidade no Sambódromo
De frisa com distribuição gratuita a camarote acessível, pessoas com deficiência tem espaço garantido no Desfile das Escolas de Samba
O carnaval é pra todos. Sendo assim, a acessibilidade no Sambódromo é um ponto importante para garantir que ninguém fique de fora da festa. Para conferir o Desfile das Escolas de Samba há desde espaço com ingresso com distribuição gratuita para PCDs na Sapucaí até camarote com todo o conforto.
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Um total de três mil ingressos são distribuídos gratuitamente para pessoas com deficiência e seus acompanhantes pela Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPD). Nos cinco dias de desfile na Sapucaí a secretaria é responsável pela frisa do Setor 13-PCD, espaço de 650m² que conta com audiodescrição dos desfiles para pessoas com deficiência visual, intérpretes de Libras para as pessoas com deficiência auditiva e aparelho de TV com os sambas-enredo de cada escola de samba com legenda. O espaço para PCDs na Sapucaí oferece ainda distribuição de camisetas customizadas e transporte da Central do Brasil (Acesso A) ao Setor 13 e vice-versa em quatro vans.
“Carnaval é sinônimo de alegria, de liberdade de ser quem somos. Quando o local não é acessível temos de fato a nossa liberdade inviabilizada”, comentou a empresária e influenciadora Rebeca Costa.
Mas para de fato ser uma festa para todos é preciso se preocupar em ser inclusivo em todos os sentidos, oferecendo diferentes opções para PCDs na Sapucaí. Nesse quesito quem sai na frente é o Camarote Folia Tropical, único que garante acessibilidade em todo seu espaço.
Além de elevadores que dão acesso aos três níveis do camarote, portas de entrada e banheiros adaptados, espaços reservados com vista para o Desfile das Escolas de Samba, o Folia foi o primeiro camarote a ter intérpretes de Libras durante os shows.
“Eu me reencontrei no camarote Folia Tropical. Testemunhei não apenas um carnaval acessível, mas um lugar de pertencimento preenchido pela celebração da diversidade e da humanidade. Não adianta estar no carnaval e não ser parte da festa”, completou Rebeca, que também é embaixadora do Folia Tropical.