Otavio Furtado

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Paris 2024: Boxeadora que sofreu transfobia conquista ouro

Imane Khelif derrotou adversárias dentro e fora do ringue e deixa Jogos Olímpicos como medalhista

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Atualizado em 10 ago 2024, 11h16 - Publicado em 10 ago 2024, 08h40
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  • Boxeadora da Argélia conquista ouro em Paris 2024
     (Reprodução/Instagram)

    Uma das histórias mais marcantes de Paris 2024, sem dúvidas, será da boxeadora Imane Khelif. A argelina se tornou a primeira medalhista olímpica do seu país na modalidade e para alcançar o feito teve que derrotar as adversária no ringue e os ataques transfóbicos que sofreu ao longo da competição.

    Já na primeira luta do torneio olímpico Imane sofreu uma série de ataques com pessoas espalhando a informação que ela seria uma mulher transexual. Quando sua oponente, a italiana Angela Carini, desistiu da luta muitas pessoas afirmaram que o fato se devia a força desproporcional da argelina. Isso foi desmentido por Carini que afirmou que sentiu dores no nariz, mas sem qualquer relação sobre a identidade de gênero da rival.

    Tamanha repercussão fez com que o Comitê Olímpico Internacional divulgasse uma nota afirmando que a atleta está apta a participar da competição. Vale ressaltar que Khelif é mulher cisgênero e que, inclusive, ser uma pessoa LGBTQIA+ é considerado crime em seu país.

    A atleta se posicionou recentemente sobre a onda de ataques que está sofrendo: “Envio uma mensagem a todas as pessoas do mundo para que se abstenham de intimidar todos os atletas, porque isso tem efeitos, efeitos enormes. Pode destruir as pessoas, pode matar os pensamentos, o espírito e a mente das pessoas. Pode dividir as pessoas. Por isso, peço-lhes que se abstenham de praticar bullying e ponto final”.

    Para conquistar a inédita medalha de ouro Imane derrotou a chinesa Liu Yang na final do boxe, por decisão unânime, na categoria até 66kg. A boxeadora foi apoiada por uma torcida apaixonada que lotou as arquibancadas do ginásio. Em suas redes sociais a argelina celebrou o título olímpico: “Orgulho de estar no topo pelo meu país e por aqueles que acreditaram. A luta nunca para, só fica mais forte”.

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