Imagem Blog

Otavio Furtado

Por Otavio Furtado, jornalista e consultor de diversidade & inclusão Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Continua após publicidade

Parada do Orgulho LGBTI+ do Rio tem cobrança ao poder público

Organizadores reclamaram da falta de apoio dos governos municipal, estadual e federal

Por otavio_furtado Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 25 nov 2024, 11h39 - Publicado em 25 nov 2024, 11h06
Parada do Orgulho LGBTI+ do Rio aconteceu na Orla de Copacabana
Com público abaixo do esperado, Parada do Orgulho LGBTI+ do Rio aconteceu ontem (Tuany Faria/Divulgação)
Continua após publicidade

Aconteceu ontem (24/11) a 29ª edição da Parada do Orgulho LGBTI+ do Rio, na orla da Praia de Copacabana. Com um público abaixo do esperado o evento mostrou a dificuldade em se organizar com pouco investimento público e privado.

Apesar da importância história, afinal o Rio recebeu a primeira marcha da comunidade LGBTQIA+ no Brasil, o evento há alguns anos enfrente dificuldade em atrair patrocinadores privados. Este ano contou apenas com apoiadores deste setor, sem ter, como na de São Paulo, grandes marcas destinando orçamento para sua realização.

Leia também: Artistas falam da importância da Parada do Orgulho LGBTI+ do Rio

Segundo os organizadores, a Parada do Rio é o terceiro maior evento do município, perdendo apenas para o Réveillon e Carnaval. Mesmo assim anualmente enfrenta dificuldade de angariar investimentos do setor público. Ano passado chegou a ser adiada pela dificuldade financeira e esteve até ameaçada de não ser realizada.

Durante a coletiva de lançamento da edição desde ano, Claudio Nascimento, presidente do Grupo Arco-Íris (que organiza o evento) fez uma cobrança pública dos governos municipal, estadual e federal. A Prefeitura do Rio patrocinou a parada com R$ 500 mil, mas segundo os organizadores havia sido prometido R$ 2 milhões.

Continua após a publicidade
Claudio Nascimento durante a Coletiva de Imprensa da Parada LGBTI+ do Rio
Claudio Nascimento fez cobrança por mais investimento do setor público (Raphaela Ribeiro/Divulgação)

Ao seu lado a vereadora Monica Benicio fez coro: “A Parada é um marco na nossa cidade que reforça nossos direitos e nossas lutas. E faremos isso celebrando, apesar de todas as dificuldades com o corte de orçamento de 75% do que tinha sido combinado. As relações com a Prefeitura e com o Estado chega a ser constrangedor. Nós LGBTs estamos movimento a economia da cidade e temos o direito de ter o retorno disso. O Rio de Janeiro se reivindica uma cidade plural e isso não pode estar só no discurso”.

Em nota a Prefeitura do Rio afirmou que destinou o mesmo valor de 2023 para a Parada do Orgulho LGBTI+ do Rio. “O município patrocina, além da Parada do Orgulho em Copacabana, a Parada de Madureira (01/12) e do Complexo da Maré (08/12), por entender que a diversidade além de ser sinônimo de pluralidade, está presente em toda a cidade”, finalizou o comunicado.

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe mensalmente Veja Rio* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de Rio de Janeiro

a partir de 35,60/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.