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Otavio Furtado

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Por falta de patrocínio, Parada do Orgulho LGBTQIA+ do Rio é adiada

Data anterior tinha sido anunciada pela primeira vez com antecedência, mas falta de verba provocou o adiamento

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Atualizado em 5 set 2023, 17h11 - Publicado em 5 set 2023, 13h23
Parada LGBTQIA+ do Rio é adiada por falta e verba
 (Otavio Furtado/Veja Rio)
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Um dos maiores eventos para a comunidade, a Parada do Orgulho LGBTQIA+ do Rio foi adiada por falta de verba. A tradicional manifestação que acontece na Avenida Atlântica, em Copacabana, é histórica já que foi a primeira do tipo no Brasil. Mesmo assim o Grupo Arco-Íris, organizador do evento, enfrenta dificuldades com patrocínio.

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A data inicial – 25/09 – foi anunciada com mais de um ano de antecedência, atendendo a solicitação dos órgãos públicos, do trade do turismo e de possíveis patrocinadores. Desde então os organizadores estão captando investidores para a realização da Parada. Segundo Claudio Nascimento, Presidente do Grupo Arco-Íris, mais de 80 empresas foram contatadas.

Mesmo com o investimento da Prefeitura do Rio de Janeiro, através da Coordenação da Diversidade Sexual da Secretaria da Casa Civil, a organização ainda não obteve o recurso mínimo necessário para a realização da Parada do Orgulho LGBTQIA+ do Rio.

“Historicamente parte importante da verba vem do setor público. Mas se levarmos em consideração o retorno que damos para a cidade (o ticket médio de gastos por pessoa só no dia do evento é de R$ 300, em um público de cerca de 1.2 milhão de pessoas), o investimento deles poderia ainda ser maior”, comenta Claudio.

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Por conta disso, hoje o Grupo Arco-Íris anunciou o adiamento para 19/11. Está será a 28ª edição do evento que reúne milhares de pessoas em Copacabana para celebrar a comunidade LGBTQIA+ e reivindicar direitos. “Não foi uma decisão fácil, até porque pensamos nas pessoas que já tinham se programado pra vir ao Rio (na última edição turistas de mais de 20 estados brasileiros marcaram presença no evento). Mas tivemos que adiar para garantir toda a estrutura necessária para o evento acontecer”, explicou.

Os organizadores ainda buscam recursos como patrocínio do Governo do Estado do Rio de Janeiro, através do Programa Rio Sem LGBTIfobia da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos; do Governo Federal; e do setor privado para a realização da Parada do Orgulho LGBTQIA+ do Rio.

“O Rio não pode ficar sem esse evento histórico que tem enorme potencial turístico e promove a imagem da cidade como apoiador dos direitos da comunidade LGBTQIA+. Poder público e especialmente as empresas precisam entender que além do discurso de apoio, que é de suma importância, é preciso investir e ações que consolidam a cidadania da nossa comunidade”, faz um apelo Claudio Nascimento.

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