Os melhores países no mundo para o turismo LGBTQIA+
Tailândia, Grécia e Curaçao tem melhor desempenho em comparação ao ano passado, EUA despenca e Brasil ocupa a 30ª posição no ranking

Anualmente o site Spartacus, referência no setor, divulga o ranking dos melhores países para o turismo LGBTQIA+. A avalição é feita levando em consideração a proteção e direitos da comunidade queer local e aspectos negativos como interferência religiosa, censura e nativos hostis em 216 países.
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Pela primeira vez a Islândia chega ao topo do ranking, se juntando a Canada, Malta, Portugal e Espanha como os países mais acolhedores para o turista LGBTQIA+. Mas foram Grécia, Tailândia e Curaçao que tiveram o maior salto na comparação com o ano de 2024. O reconhecimento do casamento civil entre pessoas do mesmo sexo foi fato determinante para os três destinos subirem no ranking. A Grécia se tornou o primeiro país cristão ortodoxo a aprovar uma legislação sobre o tema, a Tailândia o primeiro do Sudeste Asiático e Curaçao reconheceu a legalidade por decisão do Supremo Tribunal dos Países Baixos.
Se no ano passado um dos maiores destaques negativos foi a Rússia, sob forte influência do governo Putin e a promoção de politicas de Estado de perseguição da comunidade queer, este ano os Estados Unidos foi quem teve um declínio por conta das medidas anunciadas pelo governo Trump. A queda de sete posições pode ser ainda maior no próximo ano com novas medidas anunciadas sendo colocadas em prática. A Geórgia, sob forte influência do governo russo, também foi destaque negativo na edição de 2025. Afeganistão, Arábia Saudita, Irã e Iêmen estão juntos na última colocação.

O Brasil se manteve na 30ª colocação. Nos últimos cinco anos demos um salto de 19 posições no ranking, mas ainda seguimos abaixo de países do continente como Uruguai (8º ), Chile (12º) e Argentina (15º). Nosso país recebeu nota máxima em relação aos direitos de pessoas transgênero e boa avaliação sobre legislação pró-LGBT, mas ainda recebemos pontuação negativa nas categorias influência religiosa, nativos hostis e, especialmente, no números de crimes de ódio.