Não é o Grindr! Veja qual app de namoro está ganhando espaço entre LGBTs
Segundo levantamento do Tinder, mais de um quinto dos novos usuários é da comunidade queer
Se o Tinder surfava na liderança dos aplicativos de namoro usados pelas pessoas LGBTQIA+, é preciso ficar de olho na concorrência. Segundo Melissa Hobley, CMO do Tinder, 20% dos novos usuários da plataforma se identificam como parte da comunidade. O número impressiona e pode demonstrar uma nova tendência no mercado.
“Estamos felizes em ajudar os usuários LGBTQIAP+ a encontrar seu Orgulho”, celebrou a executiva. A empresa destaca o ambiente seguro, já que muitas vezes o Tinder é o primeiro lugar em que se sentem seguros para falar de sua sexualidade ou identidade de gênero, antes mesmo de contar para amigos ou familiares.
Segundo Paul Brunson, Especialista em Insights de Relacionamento Global do Twitter, membros LGBTQIA+ são o grupo que mais cresce em quantidade de usuários na plataforma. Ele destaca ainda que o número de pessoas que se identificam como não binárias teve um aumento de 104% no ano passado. “A aceitação do diferente pela Geração Z e sua abordagem inclusiva de gênero e sexualidade são as forças motrizes por trás de uma nova era. Eles estão abrindo caminho para as gerações futuras abraçarem seu verdadeiro eu”, comentou.
O levantamento “O futuro da paquera no Tinder” apontou ainda que a geração Z (de 18 a 25 anos) acreditam que os padrões de relacionamento precisam ser atualizados. A mentalidade aberta aparece como o terceiro valor mais buscado por estes usuários (61%), embora lealdade (79%) esteja em primeiro lugar, seguido de respeito (78%).
E para quem acha que o modus operandi continua o mesmo, ai vai um alerta: Fingir que não há interesse para se fazer de difícil diminui em 32% a chance de ter uma resposta por parte da geração mais nova, quando comparada aos usuários com mais de 33 anos. Além disso, 77% dos usuários do Tinder afirmam que respondem a paquera em até 30 minutos.