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Mundo cão

Por Luciana Neiva, jornalista e cachorreira apaixonada Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Histórias, sugestões e pensatas sobre o melhor amigo do homem (e da mulher)

DIA DO CACHORRO

No Dia do Cachorro, o destaque vai para os peludos que, além de toda a fofurice e ternura, têm talento para cuidar dos humanos

Por Luciana Neiva Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
26 ago 2025, 20h32
A imagem mostra uma pessoa fazendo carinho em cachorro; os dois estão em um hospital.
Os cachorros terapeutas visitam pacientes e promovem bem-estar  (Claúdia Vidal/Divulgação)
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Uma mulher deitada segura carinhosamente a pata de um cachorro
Cachorro terapeuta visita paciente em hospital (Cláudia Vidal/Divulgação)

Sou encantada com o projeto Pêlo Próximo há algum tempo. É uma daquelas ideias que nos faz questionar: “Por que não pensaram nisso antes?” Promover ações de bem-estar e saúde mental por meio dos Serviços Assistidos por Animais, ou seja, levar cachorros para visitar pessoas hospitalizadas. É tão óbvio o quanto isso pode ser positivo, que deveria ser feito em todos os lugares há muito mais tempo e com muito mais frequência. Acredito – e pretendo batalhar por isso – que fazer o mesmo em residências terapêuticas seja para idosos seja para neurodivergentes também pode ser muito benéfico.

Na verdade, o Pêlo Próximo já faz isso. Os cães de terapia do Pêlo Próximo atuam em hospitais, centros de saúde e entidades sociais, levando conforto, alegria e esperança a pacientes, idosos e comunidades em situação de vulnerabilidade. A presença desses animais promove redução de estresse, melhora do humor, maior motivação e aceleração na recuperação de pacientes. Tem outro aspecto importantíssimo e muito bacana: os tutores desses cães participam de forma voluntária. Ninguém ali está ganhando nada, não há exploração do animal, é o cachorro sendo apenas o que ele é: amoroso, afetivo, desinteressado. Mas há alguns requisitos que o cachorro precisa ter e que a equipe do projeto exige. Os cães voluntários devem demonstrar um comportamento amigável, interagindo de forma tranquila tanto com pessoas quanto com outros cães, sem apresentar problemas de socialização; precisam ter um comportamento passivo e dócil, não mostrando nenhum tipo de agressividade em qualquer situação, e deve ser castrado. Atualmente, são 21 cães cadastrados, mas a equipe do projeto, que existe há 15 anos, está sempre abrindo novas inscrições.

Mulher dá comida para cão enquanto outro a olha
Nise da Silveira foi pioneira na inclusão de cães e gatos no tratamento de pacientes da saúde mental (Casa das Palmeiras/Divulgação)
Homem com cigarro na boca e um cão no colo
Carlos Pertuis, paciente da Dra. Nise, se tornou um dos artistas do Museu de Imagem do Inconsciente, com o cão Sertanejo (Casa das Palmeiras/Divulgação)

Particularmente para o tratamento, que é contínuo, de quem está no espectro de desequilíbrio psíquico, os cães são parceiros incríveis. Podemos dizer que fazem parte da equipe multidisciplinar mesmo. A psiquiatra que revolucionou o tratamento da saúde mental, Nise da Silveira, introduziu cães no tratamento de pacientes psiquiátricos, considerando-os “coterapeutas” que promoviam o afeto, o vínculo com a realidade e a melhoria nos resultados terapêuticos. A cadela Caralâmpia e o cão Sertão foram exemplos de animais que se tornaram importantes companheiros dos internos, ajudando a desviar o foco dos conflitos e a construir laços afetivos essenciais para a recuperação. São ou não são anjos?

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