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As inspirações de Lázaro Ramos

E tem peça infantil de volta ao circuito! Após uma temporada no Espaço Tom Jobim, no Jardim Botânico, A Menina Edith e a Velha Sentada chega ao Teatro dos Quatro, na Gávea, a partir de amanhã (7). A comédia musical leva para o palco todas as inquietações de Lázaro Ramos, que foram surgindo ao longo […]

Por laisbotelho
Atualizado em 25 fev 2017, 18h58 - Publicado em 7 set 2013, 00h55

E tem peça infantil de volta ao circuito! Após uma temporada no Espaço Tom Jobim, no Jardim Botânico, A Menina Edith e a Velha Sentada chega ao Teatro dos Quatro, na Gávea, a partir de amanhã (7).

A comédia musical leva para o palco todas as inquietações de Lázaro Ramos, que foram surgindo ao longo de dois anos de terapia. Timidez, tecnologia, o lúdico. Esses ingredientes fazem parte da história da jovem Edith (e do nosso ator e diretor), que viaja pelos cinco sentidos para tentar mudar sua vida, tomada pelo universo atual-moderno.

Abaixo você confere a conversa que tivemos com Lázaro sobre a reestreia, curiosidades e planos para o futuro ; )

 

 

Há elementos novos na segunda montagem?

Não há mudanças, só o teatro a entrada da Késia (revelada no reality show The Voice Brasil). A identificação do público com o espetáculo foi tamanha que mantivemos tudo.

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Por que batizou a protagonista com o nome de sua avó?

Pois minha avó é uma grande inspiração pela sua doçura e fragilidade e, apesar de já ser idosa, manter um olhar de criança. Eu vejo a Edith do espetáculo assim, nessa relação invertida.

 

Quais personagens foram influenciados por parentes e amigos?

Na verdade as inspirações não são claras, o livro foi escrito durante dois anos de terapia em que após algumas sessões eu escrevia sobre minhas inquietações como artista, minhas dúvidas sobre as mudanças tecnológicas do mundo e sobre timidez. Então tudo que está ali é fantasia e realidade ao mesmo tempo.

 

 Conta como foi o processo de criação das músicas do espetáculo…

Eu e Ricco Viana fomos trocando ideias inicialmente sobre o estilo musical que o espetáculo deveria ter, não queríamos ritmos tradicionais de espetáculos infantis. Os atores nos ensaios brincavam com as letras das músicas que eu havia escrito no texto. Por estarmos num processo de criação, a liberdade era total. De repente apareceram ritmos parecidos com Raul Seixas e Amy Winehouse e vimos que dava para investir nesse caminho.

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Por que optou por inserir elementos circenses e instrumentos musicais tocados ao vivo pelo elenco?

Todos os atores que convidei, além de atuar, tem alguma habilidade. Decidi usá-las para dar a dimensão de quem é a protagonista. Como tudo se passa na cabeça dessa menina de 9 anos que tem dificuldade de se comunicar, apesar de ser extremamente criativa, sua cabeça só podia ser um festival. E construímos o espetáculo assim, como um grande show onde o circo, sapateado e atores tocando ao vivo nos orientam nesta direção. Tudo o que tem no espetáculo é o que Edith tem de potencial, mas que não conhece ainda.

 

Você diz que o livro reflete a criança que foi. Também sofreu na busca do equilíbrio entre a modernidade e o lúdico?

Reflete a criança que fui não só nesse sentido, mas também na busca pela autoestima. Se sentir deslocado do ambiente em que vive: acredito ser um sentimento comum a quase todos nós em alguma fase da vida. Por isso, acho que o espetáculo toca a adultos e crianças.

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Acha que hoje em dia a modernidade tomou conta da vida das crianças?

Acho que sim e a batalha dos pais para encontrar este equilíbrio é grande, pois é necessário colocar as nossas crianças em contato com as ferramentas que nos oferecem para o seu desenvolvimento, mas o tempo que elas passam em contato com elas às vezes roubam outras descobertas- sejam de relacionamento humano ou de desenvolvimento dos sentidos, que podem vir de várias outras maneiras.

 

Como equilibra esse dilema com seu filho? Há um diálogo?

Atenção e parceria. Não tirar os prazeres, mas ter a consciência de que eu sou responsável por orientar no sentido do equilíbrio. Por isso mesmo o espetáculo não execra a internet, fala que é importante o limite como em tudo na vida.

 

Pretende desenvolver outros trabalhos para esse público?

Neste momento estou trabalhando num seriado para TV que é direcionado ao público infantil. Dirigirei e não tenho ainda onde exibir. É sobre um menino em busca do seu lugar no mundo.

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