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Um jardim à beira-mar

A mais antiga ocupação da península de Armação dos Búzios, a praia dos Ossos é um documento histórico do período colonial. Ruas muito arborizadas, antigas e modernas casas de pescadores e de veranistas, pequenas pousadas e lojas dividem um espaço acanhado mas muito bem preservado de praia. O lugar se desenvolveu como base para a […]

Por juliobarros
Atualizado em 25 fev 2017, 19h02 - Publicado em 18 jul 2013, 14h02

A mais antiga ocupação da península de Armação dos Búzios, a praia dos Ossos é um documento histórico do período colonial. Ruas muito arborizadas, antigas e modernas casas de pescadores e de veranistas, pequenas pousadas e lojas dividem um espaço acanhado mas muito bem preservado de praia.

O lugar se desenvolveu como base para a pesca da baleia, cujos ossos deixados por toda a parte deram nome à praia.

A vista da enseada, onde barcos de todos os tamanhos aguardam, transmite calma a quem a contempla das sombras que enfeitam a praia.

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Uma estreita faixa de areia  separa as águas do calçamento.

O iate clube é uma das atrações do lugar.

Para chegar lá, há um acesso pela capela de Sant’Ana, construída em 1743 no morro que divide as praias da Armação e dos Ossos.

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Construções recentes e antigas dividem o adro da capela de Sant’Ana. Consta que uma imagem da santa foi encontrada no mar, depois que uma leva de escravos salvou-se de um naufrágio.

A descoberta da santa teria coincidido com período de prosperidade da pesca.

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O contratador de pesca e senhor de engenho Brás de Pina, responsável pelo desenvolvimento da indústria do óleo de baleia na região, teria então construído a capela em homenagem à santa.

Um anjo guarda o adro da capela.

Construída em cal, pedra e argamassa com liga de óleo de baleia, a igreja de Sant’Ana é o testemunho do ciclo da caça ao cetáceo na região dos lagos.

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Pequenos ácqua-táxis a gigantescos transatlânticos podem ser vistos no mesmo quadro onde abundam pesqueiros, veleiros, lanchas e saveiros de turismo.

Pouco usada para banho, a praia dos Ossos é agitada por uma marola mansa que trata bem crianças e idosos.

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As casas de frente para o mar são ornadas com jardins fartos e arvoredos.

Construções arejadas e rústicas se encontram por toda a extensão de uma rua de pouco movimento.

Algumas construções encantam pela singeleza da arquitetura.

O verde transborda dos quintais para as ruas.

Os canteiros externos revelam o desvelo dos moradores e veranistas com a manutenção da beleza do bairro.

E a beleza toma a rua de ponta a ponta, fazendo da praia dos Ossos um lugar privilegiado e cobiçado.

A praia dos Ossos é um jardim à beira mar.

A vista que se tem do quintal das casas vale ingresso.

Apreciar o pôr-do-sol na primeira fila e não aplaudir exige um grande esforço.

O sol refletindo na água ofusca os olhos, mas não o suficiente para esconder o belo visual.

Do alto do morro da capela de Sant’Ana, esta é a vista que se apresenta ao espectador. Imperdível.

(Fotos: Julio Cesar Cardoso de Barros)

 

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