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Lu Lacerda

Por Lu Lacerda Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Jornalista apaixonada pelo Rio

Viu buracos no chão às margens da Lagoa? Deixa quieto…

Equipe do projeto Manguezal da Lagoa está forrando o chão com a espécie Wedelia paludosa para criar um ambiente protegido

Por lu.lacerda
Atualizado em 26 ago 2025, 16h22 - Publicado em 26 ago 2025, 15h00
Equipe atuando na Lagoa, nesta terça (26/08)
Equipe atuando na Lagoa, nesta terça (26/08)  (Manguezal da Lagoa/Divulgação)
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Equipe do biólogo Mario Moscatelli fazendo a cobertura do solo para proteção dos guaiamuns
Equipe do biólogo Mario Moscatelli fazendo a cobertura do solo para proteção dos guaiamuns (Manguezel da Lagoa/Divulgação)
Uma das galerias feitas pelos guaiamuns
Uma das galerias feitas pelos guaiamuns (Manguezal da Lagoa/Divulgação)

Se você passa pela Lagoa Rodrigo de Freitas, pode ter visto alguns buracos às margens. Caso tenha a curiosidade de enfiar a mão, melhor evitar — rsrsrsrsrs: são casas de guaiamuns, espécie de caranguejo criticamente ameaçada de extinção.

Eles já existiam por ali antes do processo de naturalização, iniciado no ano passado, mas outros foram soltos para reforçar a população. O resultado: novas galerias no solo. Agora, o biólogo Mario Moscatelli, do projeto “Manguezal da Lagoa”, está ampliando a área naturalizada.

“Para que a reintrodução dê certo, solicita-se não perturbar as galerias tampouco os animais. Fizemos esse plantio bem em frente onde tudo começou, em 1989. Estamos nos empenhando para tornar o guaiamum mais uma espécie presente no processo de incremento da biodiversidade desse ecossistema”, diz Mario.

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O grupo está forrando o chão com a espécie Wedelia paludosa (também conhecida como margaridão, pingo-de-ouro ou mal-me-quer-do-brejo) para criar um ambiente protegido para os caranguejos, bem como para outras espécies nativas de restinga.

“O processo de reintrodução de uma espécie vegetal ou animal exige calma, insistência e técnica para recriar um espaço que lhes foi tomado há mais de 100 anos. É lento, mas a gente chega lá. Agora, para isso, as pessoas têm que colaborar — e vamos ficar de olho para coibir qualquer ação que tenha por objetivo a captura desses animais”, finaliza Mario.

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