Lu Lacerda

Por Lu Lacerda

Jornalista apaixonada pelo Rio

Cidade

Vereadores querem municipalizar Floresta da Tijuca

Cesar Maia e Flávio Valle entraram com projeto na Câmara, reforçando o pedido do deputado federal Pedro Paulo em Brasília

Por lu.lacerda
1 abr 2025, 17h00 • Atualizado em 1 abr 2025, 18h51

A imagem mostra a estátua do Cristo Redentor com o mar e a cidade do Rio embaixo

Os vereadores Cesar Maia e Flávio Valle entraram com projeto pedindo a municipalização da Floresta da Tijuca, depois da morte de um turista, sem atendimento, durante uma visita ao Cristo. Jorge Alex Duarte, de 54 anos, sofreu um infarto ao subir a escadaria.

O deputado federal Pedro Paulo, que defende os interesses do Rio, também entrou com o mesmo projeto na Câmara, em Brasília.

A Floresta da Tijuca, que divide a cidade entre as Zonas Sul e Norte, é parte do Parque Nacional da Tijuca, administrado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), uma autarquia do Ministério do Meio Ambiente. Já a Arquidiocese do Rio administra o santuário que fica no monumento; o Trem do Corcovado é da concessionária que transporta turistas; tem, ainda, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Sendo assim, o mais jovem vereador da cidade (Valle) se juntou ao mais velho (Maia) para fazer coro: “A municipalização permitirá uma gestão mais eficiente, garantindo a preservação ambiental, a valorização do turismo sustentável e a participação da sociedade na proteção desse importante patrimônio natural. A Floresta da Tijuca é parte da história e da identidade do Rio. Com a municipalização, poderemos investir mais em infraestrutura, segurança e conservação”, disseram à coluna.

Enquanto isso, nessa segunda (31/03), a Comissão Permanente do Cristo Redentor, formada depois da morte do turista, reuniu-se pela segunda vez, para discutir melhorias de visitação ao mirante.

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“Montamos a força-tarefa para dar rapidez a esses itens que são importantes para o bem-estar das pessoas; antes, cada um fazia as coisas do seu próprio entendimento. Agora, não. A gente unificou a comunicação, uma gestão única para levar ao consumidor a certeza de que todos os cuidados estão sendo cumpridos”, disse Gutemberg Fonseca, secretário estadual de Defesa do Consumidor.

Ainda em dezembro passado, antes de acontecer a fatalidade, o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), em conjunto com o ICMBio, havia anunciado um plano de melhorias no valor de R$ 75 milhões para a revitalização do Corcovado e de outras áreas do Parque Nacional da Tijuca, com recursos com previsão de serem utilizados nos próximos três anos, investidos pelas duas concessionárias que operam no Parque: Trem do Corcovado e Paineiras-Corcovado.