Lu Lacerda

Por Lu Lacerda

Jornalista apaixonada pelo Rio

Cidade

“Toca Raul!”: ainda sob a emoção da série, Vivi Seixas toca na “In Rio”

Produtora e DJ vai tocar remixes atuais de músicas do pai na festa “In Rio”, neste sábado (04/10), no Vista Bar, no JB

Por lu.lacerda
Atualizado em 3 out 2025, 17h18 - Publicado em 3 out 2025, 17h00

Vivi Seixas é DJ, produtora e mantém o legado do pai, Raul Seixas, vivíssimo

Ainda sob a emoção da série “Raul Seixas: Eu Sou”, do Globoplay — sucesso de fora a afora, muito pela atuação de Ravel Andrade e à produção cuidadosa com a vida e a obra do “pai do rock brasileiro”, nosso eterno protagonista —, a DJ Vivi Seixas prepara um set dos anos 1980/90, alguns poucos eletrônicos e, claro, remixes atuais que ela produziu de músicas do pai na festa “In Rio”, neste sábado (04/10), no Vista Bar, terraço do restaurante Maguje, no Jardim Botânico, dividindo a noite com a DJ Nicole Nandes. Ou seja, a expressão “toca Rauuuuuuuuul!” vai explodir.

Vivi tinha só 8 anos quando perdeu o pai, mas tem memórias vivas. “O pessoal da O2, produtora da série, fez uma pesquisa bem profunda do personagem e usou muito do meu material, que está no canal oficial no YouTube e Instagram. Disponibilizei um monte de coisas do meu acervo pra eles poderem compor o personagem”, conta.

E segue: “Ver minha mãe (Kika Seixas), o meu pai ali na tela e eu e minhas irmãs pequenininhas foi muito emocionante”.

Com 22 anos de carreira como DJ e produtora musical, Vivi já trabalhou com Alok, Paula Chalup, João Lee, Fausto Fawcett e VJ Spetto (o mesmo da cenografia das Olimpíadas Rio 2016). Além disso, ela é a guardiã do legado do pai, levando Raulzito até para quem nasceu na era do TikTok.

Outro projeto é o espetáculo “Rock das Aranhas Live”, uma releitura pop da obra de Raul, com novos arranjos vocais baseados nas gravações originais e visual de Spetto. “Aproveitar a comemoração de 80 anos, porque está cheio de coisa acontecendo, exposição no MIS de São Paulo (‘Baú do Raul’, até 2 de novembro), entre outras homenagens que a gente nem sabe”, finaliza.

Raul continua certo em sua afirmação: “A morte é só o começo”?