Thiago Picolo, da re.green, no pós-Earthshot Prize
“Até 2030, com o apoio da Earthshot, vamos restaurar mais de 200 mil hectares na Mata Atlântica e na Amazônia", diz vencedor carioca
Entre os cinco vencedores do Earthshot Prize, nessa quarta (05/11), no Museu do Amanhã, estava a representante carioca re.green, que ganhou o prêmio na categoria “Proteger e Restaurar a Natureza”. A empresa usa inteligência artificial e dados de satélite para restauração de florestas — e agora tem mais 1 milhão de libras (mais ou menos R$ 7 milhões).
“Até 2030, com o apoio da Earthshot, vamos restaurar mais de 200 mil hectares na Mata Atlântica e na Amazônia — rumo à nossa meta de 1 milhão de hectares, gerando benefícios para o clima, a natureza e as pessoas. E essa conquista chega às vésperas da COP30, em Belém, reforçando o que sempre acreditamos: o mercado da floresta em pé é vocação brasileira, e o Brasil já é uma superpotência da restauração ecológica”, diz Thiago Picolo, CEO da re.green.
Além dele, a empresa tem como fundadores o economista Bernardo Strassburg e o documentarista João Moreira Salles, com investidores de peso, como a Gávea Investimentos, de Arminio Fraga, e a Lanx Capital.
Ele conta como foi receber o prêmio, pergunta feita repetidamente pós-cerimônia: “Foi inesquecível. Se tem uma coisa que a organização do prêmio repete para a gente de forma recorrente é que estar entre os 15 finalistas já é o prêmio. Sinto que todos nós fomos reconhecidos. Trabalhamos muito com o Ministério do Meio Ambiente, outros órgãos do governo, e empresas do mesmo segmento. É uma vitória coletiva. Me emocionei com as mensagens e vídeos da nossa equipe, que se reuniu para assistir o evento e vibrou muito, uma equipe que dá um duro todo dia”.
Thiago é, digamos, um caso de “dupla identidade”. Na física, é discreto — o perfil nas redes sociais tem uma única publicação, de 2019 — intimidade é para a família e os amigos, como a modelo Daniella Sarahyba e o empresário Wolff Klabin, que estavam no evento.
“Ele já passou por grandes empresas e sempre teve um olhar especial para a educação — começou um projeto da Fundação Estudar com o Wolff em 2008, que está ativo até hoje — e sempre teve um olhar para o meio ambiente. É tranquilo, muito família e esportista”, disse Sarahyba.
Na jurídica, o currículo é extravagante: formado em Economia por Harvard, com pós-graduação para executivos na mesma universidade. Começou a carreira na Morgan Stanley, em Nova York, e passou por nomes como GP Investments, Submarino, B2W, Technos e Hortifruti, com mais de 20 anos de experiência em diferentes setores.
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