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Lu Lacerda

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Jornalista apaixonada pelo Rio

#TaxeasOdetes: vídeo debochado impulsiona debate sobre isenção do IR

A ideia é isentar o trabalhador do pagamento e taxar os super-ricos

Por lu.lacerda
Atualizado em 1 out 2025, 14h48 - Publicado em 1 out 2025, 13h00
Jarbas (Leandro Firmino) X Odete Roitman (Débora Bloch): vídeo para chamar atenção para isenção do IR
Jarbas (Leandro Firmino) X Odete Roitman (Débora Bloch): vídeo para chamar atenção para isenção do IR  (Reprodução/TV Globo)
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Para resumir a polêmica sobre a proposta de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil mensais — que será votada nesta quarta-feira (01/10) —, um vídeo viralizou no “X” com a hashtag #TaxeAsOdetes.

O conteúdo mostra a personagem Odete Roitman (Débora Bloch), de “Vale Tudo” (TV Globo), para evidenciar a discrepância entre a empresária e Jarbas (Leandro Firmino), motorista da família trilhardária. A ideia é isentar o trabalhador do pagamento e taxar os super-ricos — no caso, a “Odete”, com uma alíquota de 10% sobre sua fortuna.

Pelo estudo “Retrato da Desigualdade e dos Tributos Pagos no Brasil” (2019), 1% mais rico da população tem renda anual acima de R$ 5,5 milhões (27,4% da renda nacional total), paga uma alíquota efetiva de 20,6%. Já a classe média chega a arcar com 42,5%.
O governo exemplificou o impacto da medida: um motorista com salário mensal de R$ 3,6 mil deixaria de pagar R$ 1.058,71 de IR ao ano; já uma professora com renda de R$ 4,8 mil economizaria R$ 3,9 mil anuais.

Atualmente, a isenção vale para quem recebe até R$ 3.060. Para compensar a perda de arrecadação, o projeto prevê a criação de um imposto mínimo de até 10% para contribuintes com ganhos a partir de R$ 50 mil por mês (ou R$ 600 mil por ano).

Se aprovado na Câmara, o texto seguirá para o Senado. O relator, Arthur Lira, estima que a tramitação no Senado dure até três meses.
Defensores da proposta apontam que a tabela do IR está defasada há anos em relação à inflação, o que faz os contribuintes pagarem mais. Já os opositores classificam o projeto como “eleitoreiro” e alertam para riscos no equilíbrio fiscal do governo.

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