Rafael Bokor: as novidades do Mercado São José, em Laranjeiras
O imóvel, na esquina da Rua das Laranjeiras com a Rua Gago Coutinho, já abrigou uma senzala e o celeiro de uma fazenda na época do Império


Depois de sete anos fechado, o Mercado São José das Artes, um dos lugares mais antigos e conhecidos do bairro das Laranjeiras, reabriu no último fim de semana.


O imóvel, na esquina da Rua das Laranjeiras com a Rua Gago Coutinho, já abrigou uma senzala e o celeiro de uma fazenda na época do Império.


Durante a Segunda Guerra Mundial, Getúlio Vargas adaptou o local e criou um mercado com alimentos mais acessíveis para a população, em 31 de maio de 1944. Em 1988, passou por uma revitalização e, em 1994, foi declarado patrimônio. Desde então, o espaço se consolidou como polo cultural e gastronômico, funcionando até 2018.


O investimento na reforma foi de R$ 10 milhões, com capital da iniciativa privada. O consórcio de empresas liderado pela Junta Local e pela Engeprat, estruturado pela Konek Transformação Imobiliária, será responsável pela gestão do espaço nos próximos 25 anos.



Em 2023, a Prefeitura do Rio comprou o Mercado São José e o terreno vizinho ao INSS por R$ 3 milhões. O projeto vencedor priorizou a adequação e manutenção do espaço. O pátio interno ganhou cobertura e agora é climatizado. O São José também conta com uma área de convívio aberta no terraço e três andares no prédio anexo ao mercado, que receberão eventos culturais, restaurantes e feiras.
Entre as inaugurações estão: Cervejaria Brewteco (terraço e prédio anexo), Botequim Cura (terraço), Bar Borbulhas, Confeitaria Absurda, Culto Café, Hortifruti Tito Orgânicos e Locais, Cultura Fungi (cogumelos e temperos), Queijaria Rancho das Vertentes, Locanda (massas italianas, no 2º andar), Basta Pastifício (massas frescas), Bocas Rotisserie de Bairro, Hoba (sorveteria vegana) e Zilda (culinária mineira).
O novo São José abre de terça a domingo, das 10h às 22h.
