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Lu Lacerda

Por Lu Lacerda Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Jornalista apaixonada pelo Rio

Quando Milhazes e Campana se encontram: arte e brasilidade

O “ninho” tem um tom turquesa intenso que lembra a plumagem de raras aves brasileiras

Por Daniela
Atualizado em 16 out 2025, 19h11 - Publicado em 16 out 2025, 18h30
Beatriz Milhazes e Humberto Campanha ao lado da Cocoon Uirapuru
Beatriz Milhazes e Humberto Campanha ao lado da Cocoon Uirapuru (Miguel Sá/Divulgação)
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Para celebrar a chegada da “Cocoon Couture Uirapuru”, pela primeira vez no Rio, a Louis Vuitton convidou o designer Humberto Campana e a artista plástica Beatriz Milhazes para uma conversa sobre arte e influência da cultura brasileira em suas criações, nessa quarta (15/10), no Village Mall, na Barra.

A peça foi reeditada para a Milan Design Week, em abril deste ano, incluída na coleção “Objets Nomades” (“Objetos nômades”, lançada em 2012), uma longa colaboração com o Estúdio Campana — uma das mais importantes e duradouras no mundo do design contemporâneo.

O “ninho” tem um tom turquesa intenso que lembra a plumagem de raras aves brasileiras, com recortes sobrepostos em couro, uma alusão a paetês, com aplicações em contas de vidro e plumas. Na mitologia indígena e no folclore, o Uirapuru, uma ave nativa da floresta Amazônica, é um pássaro de canto marcante, considerado o mais belo entre todas as aves.

A cadeira “Cocoon” é uma coleção com outras figuras do folclore brasileiro, confeccionadas por artesãos da Alta Costura Francesa.

“Para mim as coisas vão nascendo como eu sou tomado por uma maneira de energia, alguma coisa que me impulsiona para aquilo. E quando me interesso por um material, eu quero ir ao fundo da questão até o último limite.  O que interessa é o olhar, que sejam lugares feios, decadentes, vulgaridades, que busco trazer para o lado da luz, tornar o lado sombrio luminoso. É isso que me interessa. Constrastar o urbano com o rural, o sofisticado e o simples. Encontrar a perfeição no erro, na decadência, no contrário”, explicou Campana.

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A conversa foi das afinidades entre cor, forma e matéria nas trajetórias de ambos, além de revisitar suas colaborações com grife francesa, como por exemplo, o projeto “Artycapucines”, uma reinterpretação da bolsa Capucines assinada por Milhazes em 2020.

E lembre-se: Milhazes está com uma grande exposição na Casa Roberto Marinho, no Cosme Velho, pegue a sua bolsinha para esse momento, até março, pode ser um ótimo programa.

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