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Lu Lacerda

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Jornalista apaixonada pelo Rio

PV Dias na Casa Museu Eva Klabin: uma releitura do passado do Rio

Os trabalhos de PV Dias e Johann Jacob Steinmann propõem um diálogo entre o Rio do século XIX e no século XXI

Por lu.lacerda
Atualizado em 10 fev 2025, 11h32 - Publicado em 10 fev 2025, 11h00
Nisia Trindade, PV Dias e Lea Klabin (Cristina Lacerda/Divulgação)
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Daniel Feingold, Vandinha Klabin e Rodrigo Andrade
Daniel Feingold, Vanda Klabin e Rodrigo Andrade (Cristina Lacerda/Divulgação)
Ana Paula Rocha, PV Dias e Janaina Damasceno
Ana Paula Rocha, PV Dias e Janaina Damasceno (Cristina Lacerda/Divulgação)
Ana Holck e Fabrício Guimarães
Ana Holck e Fabrício Guimarães (Cristina Lacerda/Divulgação)
Edna, Flavio e Micaela Teruskin
Edna, Flavio e Micaela Teruskin (Cristina Lacerda/Divulgação)
Fernanda Guimarães, Vanderlea Paiva e Stela Klabin
Fernanda Guimarães, Vanderlea Paiva e Stela Klabin (Cristina Lacerda/Divulgação)
Diogo Maia e Nisia Trindade
Diogo Maia e Nisia Trindade (Cristina Lacerda/Divulgação)
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Camila de Oliveira, Jessica Ferreira e Vitoria Molina
Camila de Oliveira, Jessica Ferreira e Vitoria Molina (Cristina Lacerda/Divulgação)
Lea Klabin e Ruth Levi
Lea Klabin e Ruth Levi (Cristina Lacerda/Divulgação)
Natacha Alves, Rodrigo Andrade e Renata Salles
Natacha Alves, Rodrigo Andrade e Renata Salles (Cristina Lacerda/Divulgação)
Alexandre e Maria Clara Caldas com Carlos Miguez
Alexandre e Maria Clara Caldas com Carlos Miguez (Cristina Lacerda/Divulgação)
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Nisia Trindade e Antonio Herculano
Nisia Trindade e Antonio Herculano (Cristina Lacerda/Divulgação)
Cristina Lacerda
Ana Luiza Sgarbi e PV Dias (Cristina Lacerda/Divulgação)
eita sobre a obra de Jacob Steinmann, que retrata o atual bairro de Botafogo no século XIX, i
O quadro “Botar Fogo”, criado em cima da obra de Jacob Steinmann, que retrata o atual bairro de Botafogo no século XIX (Cristina Lacerda/Divulgação)
PV Dias em outra intervenção
PV Dias em outra intervenção (Cristina Lacerda/Divulgação)
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Fachada da Casa Museu Eva Klabin
Fachada da Casa Museu Eva Klabin (Reprodução/Internet)

A fachada da Casa Museu Eva Klabin, na Lagoa, dava sinais da mostra  “Rio de Janeiro: XIX-XXI”, de PV Dias e Johann Jacob Steinmann, inaugurada nesse fim de semana, que propõe um diálogo entre representações do Rio do século XIX e novas leituras da cidade no século XXI, questionando a forma como a população negra foi retratada na iconografia da época.

A mostra foi ideia da Casa Museu Ema Klabin, em São Paulo, no ano passado, e chegou ao Rio no aniversário de Eva Klabin (1903-1991), colecionadora que morou na casa por mais de 40 anos.

“Busquei trazer à tona revoluções e histórias apagadas pelas pinturas pacifistas de um Brasil escravocrata. Quando intervenho sobre essas imagens, refaço a narrativa dos negros retratados passivamente, resgatando sua luta e resistência. Pelo meu traço, desejo direcionar o pensamento do espectador às revoltas, aos quilombos e às revoluções tão presentes no passado brasileiro”, comenta PV Dias.

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Para explicar a ideia em imagem, no quadro “Botar Fogo”, por exemplo, uma espécie de símbolo da mostra, feita sobre a obra de Jacob Steinmann, que retrata o atual bairro de Botafogo no século XIX, incluindo um carioca de bermuda colorida na lateral com uma das mãos na boca no ato de cochichar. Segundo a filósofa indiana Gayatri Spivak, no livro “Pode o subalterno falar?” (1988), cochichar era uma estratégia de sobrevivência de pessoas escravizadas, que encontravam formas de se comunicar e resistir ao sistema opressor. A ideia permeia as intervenções de Dias.

A curadoria é de Ana Paula Rocha, Janaína Damaceno e Paulo de Freitas Costa.

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