Prefeito tenta tranquilizar cariocas depois do caos na cidade
O Rio está prestes a sediar vários eventos importantes em novembro
 
							Enquanto parte do comércio fecha em vários bairros, escolas e universidades dispensam alunos e os metrôs ficam lotados, o prefeito publicou, nesta terça (28/10), um vídeo direto do Centro de Operações Rio (COR), afirmando que os órgãos municipais vão continuar funcionando para atender a população.
“O Rio não pode — e não vai — ficar refém de grupos criminosos que buscam espalhar medo pelas ruas. O BRT está normalizado e os serviços da prefeitura vão permanecer abertos até o fim do expediente. Vou ficar no COR, acompanhando todos os fatos, para que a vida do carioca seja o menos impactada possível. Compete ao poder público, independentemente do tipo de governo, a tarefa de ser implacável contra esses grupos criminosos que buscam amedrontar a população trabalhadora. Naquilo que compete à prefeitura, vamos agir com autoridade, comando e firmeza.”
Pela manhã, o prefeito divulgou os planos operacionais para os grandes eventos de novembro, no mesmo dia em que a cidade virou um campo de guerra, em meio a uma megaoperação do governo do estado — que, embora tenha como alvo o crime organizado, afetou diretamente a rotina de toda a capital.
Até agora, segundo a Secretaria de Segurança, 64 suspeitos morreram, 81 foram presos, 75 fuzis apreendidos e quatro policiais morreram. A ação, que começou nas comunidades da Zona Norte e se espalhou em várias regiões, paralisou parte da cidade, com 50 ônibus usados como barricadas, com reflexos que chegaram até a rodovia Niterói-Manilha.
Enquanto isso, de 1º a 7 de novembro, o Rio se prepara para receber encontros globais às vésperas da COP30, que acontecerá em 2025, em Belém. O calendário inclui interdições temporárias no Centro e na Zona Sul, com destaque para o Fórum de Líderes Locais da COP30 (de 3 a 5/11, no MAM) e o Earthshot Prize — premiação ambiental criada pelo príncipe William, que acontece em 5/11, no Museu do Amanhã.
“Na próxima semana, o Rio passa a ser, de certa maneira, o centro das atenções iniciais daquilo que vai acontecer na COP30, em Belém, com uma série de eventos acontecendo em paralelo. Não são eventos que causam grandes restrições, como vimos durante o G20 e a cúpula dos BRICS, mas que demandam atenção especial da população carioca em alguns locais”, disse o prefeito Eduardo Paes, em entrevista no Centro de Operações e Resiliência (COR). “Vamos fazer com que o príncipe William, o bilionário Michael Bloomberg, Sadiq Khan, o revolucionário prefeito de Londres, e todos os visitantes se tornem também apaixonados pelo Rio.”
Ao todo, mais de 300 prefeitos, autoridades regionais e especialistas internacionais virão à cidade para discutir soluções urbanas, sustentabilidade e compromissos concretos em defesa do meio ambiente.
Com o Rio sitiado de um lado e prestes a sediar líderes globais do outro, fica a dúvida: a operação vai espantar o turismo ou a intenção é justamente o contrário?
 
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