Perdeu algo no mar? O mergulhador Jonatas de Souza recupera
Até agora, mergulhador conseguiu recuperar mais de 10 celulares, todos que voltaram a funcionar

Do Leme ao Pontal, são mais ou menos 36 quilômetros de orla, contados em terra; já o oceano… No entanto, é possível perder algo dentro d’água e encontrar, ainda mais se depender do bombeiro militar Jonatas Souza, 31, que fez um curso de mergulhador profissional há dois anos e começou a oferecer seus serviços, digamos, particulares, para pessoas que perdem preciosidades no mar.
“Minha história com mergulho começou ainda criança. Eu gostava de disputar apneia (suspensão temporária da respiração) com meus primos e também de jogar e pegar objetos no fundo da piscina. Em 2023, fiz um curso pelos Bombeiros; foi então que a habilidade se tornou proposicional”, conta.
A eficiência de Jonatas começou a correr, principalmente em Copacabana, onde as pessoas costumam levar celulares para os pranchões de stand up paddle para assistir ao nascer do sol próximo ao Forte de Copacabana, e, dependendo da ondulação, pode cair das mãos. Antes, ele trabalhava com amigos mergulhadores, mas agora já faz trabalhos solo.
“A busca de alimentos e tesouros no fundo do mar vem da Antiguidade. Algumas pessoas me procuraram por indicação de amigos, principalmente por causa de celular, que, em caso de perda, eles têm GPS, e conseguimos uma localização aproximada. Pode demorar, mas a gente encontra”, diz ele. Desde que começou, já encontrou mais de 10 aparelhos, e todos voltaram a funcionar. Ele cobra entre 20 a 30% do valor do objeto procurado.
Nas buscas, já achou óculos, remos e até uma câmera dessas aquáticas com tripé, mas o carro-chefe são os celulares. Ele também vai até canais, rios e cachoeiras em todo o estado do Rio. Se precisar, vá no @js_rescuediver.