Pedro Siciliano: carioca em alta no Vale do Silício
Ex-aluno da Universidade de Stanford (EUA), foi citado, este ano, na Forbes americana como um dos nomes importantes na categoria “Impacto Social”

Pedro Siciliano, engenheiro carioca de 29 anos, está bem colocado entre os empreendedores do Vale do Silício. Ex-aluno da Universidade de Stanford (EUA), foi citado, este ano, na Forbes americana como um dos nomes importantes na categoria “Impacto Social” entre pessoas com menos de 30 anos.
A razão é a plataforma de inteligência artificial para professores, que criou com outro engenheiro, Fábio Baldissera, a Teachy, desenvolvida para ajudar professores em missões corriqueiras, porém burocráticas, que drenam tempo de trabalho. A IA ajuda a criar planos de aulas, materiais extras e até viabiliza a troca de experiências com outros profissionais sobre temas complexos, como bullying e uso excessivo de telas.
A ideia surgiu da experiência prévia de Siciliano como professor, que, então aluno do IME, vindo do Colégio Santo Agostinho da Barra, dava aulas de Física e Matemática de graça para pré-vestibulandos.
Pelas estimativas da empresa, quase metade dos professores cariocas já usou a IA da Teachy, lançada em 2002. São mais ou menos 3 milhões de acessos mensais à plataforma, vindos de países tão distintos, como Japão, Estados Unidos, Índia e, claro, Brasil. “Em nenhum outro lugar do mundo, os acessos são tão frequentes aos domingos”, conta Siciliano. “Isso mostra um nível alto de comprometimento com o trabalho. O que eles mais buscam são materiais complementares para oferecer aos alunos em sala.”
Com Paula Neiva