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Lu Lacerda

Por Lu Lacerda Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Jornalista apaixonada pelo Rio

Paula Boechat: o zumbido do mar que virou arte  

Depois de uma meningite bacteriana, a artista ficou com uma sequela auditiva

Por lu.lacerda
Atualizado em 22 set 2025, 16h02 - Publicado em 22 set 2025, 14h00
CH0A7100-Michele Moraes, Bel Vasconcelos, Paula Boechat e Roberto Roessler
Michele Moraes, Bel Vasconcelos, Paula Boechat e Roberto Roessler (Vera Donato/Divulgação)
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CH0A7201-Walter Rosa e Alexandre Murucci
Walter Rosa e Alexandre Murucci (Vera Donato/Divulgação)
CH0A7197-Bob N e Andre Carneiro
Bob N e Andre Carneiro (Vera Donato/Divulgação)
CH0A7100-Michele Moraes, Bel Vasconcelos, Paula Boechat e Roberto Roessler
Michele Moraes, Bel Vasconcelos, Paula Boechat e Roberto Roessler (Vera Donato/Divulgação)
CH0A7283-Guilherme Lustosa e Manu Seiblitz
Guilherme Lustosa e Manu Seiblitz (Vera Donato/Divulgação)
CH0A7061-Paula Boechat e Roberto Arashiro
Paula Boechat e Roberto Arashiro (Vera Donato/Divulgação)
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Depois de uma meningite bacteriana, a artista Paula Boechat ficou com uma sequela auditiva. Em vez de se render, transformou a experiência em arte, com resultado na mostra “Mares de Dentro”, encerrada neste fim de semana no Estúdio Ipê, no Itanhangá. Mas, ainda é possível agendar visitas em outubro e novembro, quando Paula abre o ateliê para mostrar a instalação e pinturas recentes, todas inspiradas no mar, com curadoria de texto de Luana Aguiar e produção de Walter Rosa.

À coluna, Paula falou sobre o “zumbido de mar” que passou a ouvir depois da doença: “Foi uma bênção e, com certeza, é material onírico para o meu trabalho. As referências vêm da natureza morta, do misticismo — onde Iemanjá está sempre presente e homenageada — e do som, o som do mar, ‘partout’ (em todos os lugares), como no meu cérebro”.

A artista estudou desenho na Universidade da Califórnia, passou pela EAV Parque Lage e pela École des Beaux-Arts, em Paris. Nos anos 2000, formou com Gabriela Moraes a dupla PaulaGabriela, sobre a perda da identidade no mundo contemporâneo, com performances, instalações e fotografias.

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“Para mim, o trabalho de arte só acontece na troca — é tão ou mais importante o processo do que a obra em si. A pintura é um enigma, pois nunca sabemos o resultado final: é sempre difícil saber quando está pronta. Ter com quem trocar é muito enriquecedor”, reflete.

 

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