Othon Bastos: público de 5 mil, comenda, nome de cineteatro e muita emoção
Ali o ator de 92 anos deixou duas lições: homenagem boa é homenagem em vida, e cultura no interior é investimento, não caridade
Em Tucano, sertão baiano onde nasceu, em todos os lugares que passou Othon Bastos era chamado de “Fofinho”, de tão gentil com todos.
A cidade de Tucano inteira, sertão baiano onde nasceu Othon Bastos, entrou no modo recepção durante a semana que terminou nesse domingo (20/11), com a apresentação do monólogo “Não me entrego, não!”, escrito e dirigido por Flávio Marinho, que lotou a Praça Matriz com mais de 5 mil pessoas. Fazia 82 anos que o artista, de 92, nao voltava à sua cidade.
Ali o ator de 92 anos deixou duas lições: homenagem boa é homenagem em vida, e cultura no interior é investimento, não caridade.
Tucano, com 50 mil moradores, não tem teatro, cinema ou sala de exposição, mas agora tem uma promessa pública do prefeito Ricardo Chaves Filho, 26 anos, o mais jovem do país: um cineteatro com o nome de Othon, já para o próximo ano.
A mostra de filmes foi improvisada no auditório do colégio local para estudantes da rede pública com debates com o cineasta tucanense Marcelo Filho.
Teve também a exposição “Conterrâneo” na Praça da Igreja Matriz, e uma sessão solene na Câmara Municipal: ali, Othon recebeu a Comenda Padre José Gumercindo, a mais alta honraria do município, já que mesmo de longe, ele sempre carregou Tucano no RG emocional. A Gávea Filmes foi responsável pela ida do Othon e toda equipe.
Cláudio Castro torna Velhas Guardas do samba patrimônio do RJ
Ela enganou todo mundo! Marca de ovos de Gracyanne era ação publicitária
Gabriel O Pensador: “Continuo querendo mudar o mundo”
Martha Graeff: suposto crime alheio traz fama por contágio
Doze perguntas para Kiki Garavaglia, amiga de Ângela Diniz





