Lu Lacerda
Por Lu Lacerda
SEGUIR
SEGUINDO
Oskar Metsavaht: homenagem a Paul Watson, o “pirata dos oceanos”
O jantar servido pelo Janeiro foi com zero proteína animal, já que o homenageado é vegetariano. E fez sucesso!
Oskar Metsavaht, fundador do Instituto‑E e embaixador da Boa Vontade da UNESCO para Sustentabilidade, traz em si a mesma filosofia de Paul Watson — o “pirata dos oceanos” e fundador da Sea Shepherd: transformar consciência ambiental em ação.
Nessa quinta (06/11), teve evento beneficente organizado pela Sea Shepherd Brasil, pela Naveia e pelo Janeiro Hotel, no Leblon. Os valores ainda não foram divulgados. O ponto principal do encontro foi o legado de Paul Watson — que está no Rio desde a semana passada participando de atividades com ONGs cariocas — com conversas sobre sua vida e os desafios da conservação marinha e costeira.
Os temas são sérios e urgentes, mas nem sempre o “locutor” precisa ser sisudo e Paul deu uma quebrada no clima quando contou: “Em 1977, quando eu fotografei a Brigitte Bardot com um filhote de foca em Ice Blows, Newfoundland, ela virou capa de todos os maiores jornais do mundo. E, ao longo dos anos, foi por isso que conseguimos ter tantos apoiadores famosos. Eu sempre brinco, porque nós temos Christian Bale, William Shatner, Pierce Brosnan, Martin Sheen e, com essa turma, nós não podemos perder, porque temos o James Bond, o Capitão Kirk, o Batman, o Highlander, e nós temos o presidente dos EUA, Martin Sheen”.
O jantar servido pelo Janeiro foi com zero proteína animal, já que o homenageado é vegetariano. E fez sucesso!
Outro bom momento foi com a dupla de influenciadores suecos Freddie Öst e Erik Kockum que se apresentava a todos como Steve Aoki e David Guetta, dos DJs mundialmente conhecidos – eles são praticamente uma xerox dos DJs.
Watson segue para a COP30, em Belém, nos próximos dias, assim como Metsavaht – o Instituto-E patrocinou um documentário a ser lançado durante o evento, sobre a criação do Instituto Nacional da Foz do Amazonas, uma proposta do Museu Paraense Emílio Goeldi e da USP, que integra pesquisas multidisciplinares e colaborar com comunidades locais para a conservação da região.
Os convidados também assistiram ao curta feito a partir do doc “Watson”, de Lesley Chilcott, mesma criadora de “Uma Verdade Inconveniente”.
“O Brasil tem a capacidade de qualificar a mão de obra e se tornar uma referência em desenvolvimento sustentável, utilizando recursos naturais de forma criativa e responsável. Em vez de ver a sustentabilidade como obstáculo, precisamos vê-la como oportunidade”, disse Oskar.
“O Rio do meu coração”, por Narcisa Tamborindeguy
Crônica, por Eduardo Affonso: Inês e Corina
Por que jantar para Príncipe William tem menu plant-based
Sem tabus: Flávia Alessandra e Angélica dividem relatos sobre a menopausa
Sete perguntas para la Peña: “É possível usar o humor como denúncia”
