Os bastidores do “Prêmio APTR”, sempre muito celebrados pelos artistas
Cerimônia homenageou os 60 anos de carreira de Tony Ramos, além de Othon Bastos, Irene Ravache e Renato Borghi

































Os eventos do Prêmio APTR são sempre muito celebrados pelos artistas, já que espetáculos no Rio são em abundância e nunca ficam vazios. Em sua 19ª edição, “Prima Facie”, com Débora Falabella e Yara Novaes foi o vencedor, em cerimônia que homenageou os 60 anos de carreira de Tony Ramos, com apresentação de Luiz Fernando Guimarães (e suas tiradas afiadas) e Jéssica Ellen, nessa quarta (09/07), no Teatro Carlos Gomes, no Centro.
Os eventos do Prêmio APTR são sempre muito celebrados pelos artistas, já que espetáculos no Rio são em abundância e nunca ficam vazios. Em sua 19ª edição, “Prima Facie”, com Débora Falabella e Yara Novaes, foi o vencedor, em cerimônia que homenageou os 60 anos de carreira de Tony Ramos, com apresentação de Luiz Fernando Guimarães (e suas tiradas afiadas) e Jéssica Ellen, nessa quarta (09/07), no Teatro Carlos Gomes, no Centro.
Noite fria só na temperatura, mas fervendo na plateia e no palco, com homenagens a Irene Ravache e Renato Borghi. Ao receber o Troféu Marília Pêra, pelo conjunto da obra, Tony foi surpreendido pelo ator Amaury Lorenzo, que declamou para ele o poema “Soneto da Felicidade”, de Vinicius de Moraes, antes de cantar “Eu Sei que Vou Te Amar”, com a atriz Kelzy Ecard. “Trabalhei o dia todo (o ator está no ar na novela ‘Dona de mim’) e passei em casa, para ficar limpinho e vir pra a casa de nós todos: o teatro. Estou em cartaz em São Paulo também. O que é essa vida? Completei 61 anos de palco em junho. Passa um filme na minha cabeça, com vários companheiros de cena. Sem ser blasé, sempre fui em busca de um bom texto, com respeito. Levei um susto com a homenagem; deve ser porque já estou velhinho nesse negócio (risos). Tem muita gente querida aqui. Estou muito feliz com a minha profissão. Por mais clichê que possa parecer, essa música é minha e da minha mulher, Lidiane, com quem estou há 56 anos”, discursou Tony.
A atriz Valéria Barcellos levou como atriz coadjuvante. “Não é comum ver uma pessoa como eu (transexual) ganhando prêmios. Bom estar com o meu nome aqui e não numa lápide”, disse.
Outro momento foi quando Othon Bastos, 92 anos, recebeu o prêmio de melhor ator por “Não me Entrego, Não”, ovacionado (não tem outra palavra) por três minutos. “Acho que cada colega meu merece esse prêmio. Quem ganhasse hoje estaria representando bem o nosso teatro. Chegar aos 92 fazendo esse monólogo é bom demais. Era para ficarmos dois meses em cartaz e já estamos aí há um ano”, disse.
Vários números musicais fizeram homenagens aos atores, como Eliana Pittman para Irene Ravache, cantando “Maria, Maria”, de Milton Nascimento; Rosemary para Renato Borghi, com “Bandeira Branca”, do repertório de Dalva de Oliveira. Irene e Borghi receberam seus troféus dos amigos Marcos Caruso (que tascou um ‘selão’ na atriz) e Ítala Nandi (que se ajoelhou na frente de Borghi e também deu um selinho).
“Tudo que se faz no Rio está lançado para o mundo. Quero dedicar essa homenagem a Zé Celso Martinez Correia e a meu companheiro que está há mais de 30 anos trabalhando comigo: Elcio Nogueira Seixas”, disse Borghi.
Para encerrar a noite, Fernanda Abreu e Sandra Sá cantaram “Tudo Vale a Pena” e “Olhos Coloridos”.
Gente, como pode a Irene Ravache ser tão maravilhosa? Já é uma das melhores atrizes do país, e ainda consegue ser essa preciosidade de pessoa. pic.twitter.com/IKR4LI0xAJ
— Samy Balanço (@samynoveleira) July 10, 2025